Dentre os 25 militares indiciados pela Polícia Federal por suposta participação na tentativa de golpe de estado, está o coronel Fabrício Moreira Bastos. No dia 20 de novembro de 2023, ele havia sido condecorado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a Ordem do Rio Branco.
Adido de Defesa na Embaixada do Brasil em Tel Aviv, o militar recebeu a condecoração de comendador, o terceiro dos cinco graus da honraria.
O coronel atuou de maneira ativa no momento da eclosão da guerra entre Israel e Hamas, agindo também, na operação de repatriação dos brasileiros. Cabe ao adido de Defesa, que atua junto à diplomacia, buscar informações com os governos locais sobre a área militar.
Além disso, o militar teria supostamente enviado uma carta com teor golpista. Porém, o relatório final da PF está sendo mantido sob sigilo. O envolvimento de seu nome entre os indiciados surpreendeu integrantes do exército.
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Segundo informações do Diário Oficial da União, coronel Bastos deveria permanecer até 30 de junho de 2025 no posto de adido de Defesa em Tel Aviv.
Entretanto, de acordo com o que apurou a CNN, Fabrício deve antecipar seu retorno ao Brasil afim de fazer sua defesa já em território nacional.
O indiciamento de coronel Bastos e do general Nilton Rodrigues Diniz são os que causaram maior supresa no Exército. Em suma, o alerta chegou na Força há cerca de quinze dias, quando receberam a intimação de prestar depoimento.
Créditos: CNN Brasil
