Segundo informações do radialista Emerson Machado (Mofi), a justiça negou o pedido de prisão do padre Egídio de Carvalho, principal alvo da Operação Indignus que apura o desvio de recursos do Hospital Padre Zé.
A força-tarefa foi formada para investigar irregularidades no Hospital Padre Zé e, de acordo com a nova diretoria da instituição, é formada pela Polícia Civil, Ministério Público da Paraíba (através do Gaeco), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz ) e Controladoria-Geral do Estado. A ação é um desdobramento das mudanças na administração após a denúncia de furto de celulares da unidade, e a renúncia do então diretor.
A Arquidiocese da Paraíba afastou, em 27 de setembro, o padre Egídio de Carvalho Neto de qualquer ofício ou encargo eclesiástico enquanto durar as investigações sobre irregularidades identificadas no Hospital Padre Zé, de João Pessoa, no período em que ele foi diretor da unidade hospitalar. Na prática, ele fica proibido de ministrar missas ou qualquer outro sacramento da igreja.
A instituição que comanda a Igreja Católica na Paraíba citou o artigo 1.722 do Código de Direito Canônico, que prevê o afastamento de religiosos da igreja em casos de processo penal, para justificar o afastamento do padre Egídio.
O padre Egídio de Carvalho Neto renunciou ao cargo de diretor do Hospital Padre Zé no dia 18 de setembro deste ano, em meio a investigações da Polícia Civil da Paraíba sobre o furto de 100 aparelhos de telefone celular que foram furtados do hospital. Segundo a administração do hospital, toda a diretoria anterior do Hospital Padre Zé renunciou, e os novos dirigentes assumiram as funções imediatamente, para evitar que os serviços prestados pelo hospital fossem interrompidos ou descontinuados.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba