Nesta segunda-feira, 6, o juiz do 2º Tribunal do Júri de João Pessoa atendeu o pedido da defesa de Johannes Dudeck, acusado de matar e estuprar a estudante de medicina Mariana Thomaz. A mudança de data de 9/11 para os dias 15 e 16 deste mês se deve ao fato de que o advogado Aécio Farias, representante do empresário, estará ausente da capital paraibana para participar do congresso da Associação Nacional da Advocacia Criminal (Anacrim) em Belo Horizonte.
O pedido de adiamento causou revolta na Promotora de Justiça Artemise Leal que alegou que iria comunicar o fato à Ordem dos Advogados do Brasil, além de a Associação do Ministério Público ter emitido nota de repúdio ao advogado.
Após a decisão, Aécio Farias disse que foi injustamente atacado por fazer uso da maior prerrogativa de um advogado que é postular em juízo, classificou como tentativa de intimidação ao seu trabalho e acrescentou que não recuará: “Permanecerei na defesa intransigente daqueles que me confiam a liberdade e até da coletividade, como fiz ao perceber que entes miseráveis não eram submetidos à audiência de custódia e fui, solitário, ao Conselho Nacional de Justiça, numa época em que todos assistiam, passivamente, ao arbítrio.”
Aécio ressaltou que o júri ocorrerá a portas fechadas atendendo a um pedido dele, que alegou que esse tipo de crime deve correr em segredo de justiça.
O juiz remarcou o julgamento para os dias 15 e 16 de novembro, atendendo ao pedido das partes.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: ParlamentoPB