Justiça

CASO KELTON MARQUES: Ruan Macário será julgado pela morte do motoboy nesta sexta (24)

O empresário e acusado de matar o motoboy Kelton Marques será julgado nesta sexta-feira (8), no Fórum Criminal de João Pessoa. O júri acontecerá após mais de dois anos do acidente fatal que ocorreu no bairro Manaíra, na capital paraibana.

Foto: Internet

O empresário e acusado de matar o motoboy Kelton Marques será julgado nesta sexta-feira (8), no Fórum Criminal de João Pessoa. O júri acontecerá após mais de dois anos do acidente fatal que ocorreu no bairro Manaíra, na capital paraibana.

A defesa de Ruan Macário tentou adiar o julgamento pela segunda vez, alegando problemas de saúde por parte do acusado. No entanto, o júri segue mantido.

Ruan Macário será julgado através de vídeochamada. O argumento da defesa é embasado pelo pedido de integridade do réu e também pela distância. Isso porque o empresário está preso na cidade de Catolé do Rocha, no Sertão, e teria que se deslocar até João Pessoa.

O acusado será julgado por homicídio qualificado com dolo eventual, quando se assume o risco de matar.

Relembre o caso
Kelton Marques de Sousa, de 33 anos, foi vítima de crime de trânsito no dia 11 de setembro de 2021, no cruzamento das avenidas Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra) e Miriam Barreto Rabêlo, em João Pessoa. Ele foi atingido por um carro em alta velocidade, conduzido por Ruan Ferreira de Oliveira.

Kelton seguia em velocidade normal pela Avenida Miriam Barreto Rabêlo quando foi atingido por Ruan. Ele foi arremessado a alguns metros e teve morte instantânea. Vídeo gravado de dentro do carro mostra que o automóvel trafegava a 163 km/h e ultrapassou o sinal vermelho no Retão de Manaíra. A gravação foi obtida pela família da vítima junto à polícia e cedida à imprensa.

O carro de Ruan Ferreira de Oliveira se chocou com o muro de um condomínio e ficou parcialmente danificado. Imagens registradas por câmeras de segurança da região mostram o motorista fugindo a pé, aparentemente sem ferimentos. Latas de cerveja vazias e maconha foram encontradas dentro do automóvel.

Desde a data do crime, familiares e colegas de Kelton Marques realizaram vários protestos na Capital para cobrar justiça. Pouco mais de dez meses se passaram sem que a Polícia Civil conseguisse cumprir o mandado de prisão preventiva expedido contra o acusado.

Fonte: Portal Correio
Créditos: Polêmica Paraíba