O desaparecimento de Ana Sophia, ocorrido há exatamente um ano, continua a ecoar como um mistério angustiante na cidade de Bananeiras, Paraíba. Em 4 de julho do ano passado, a menina de apenas oito anos foi vista pela última vez após sair para brincar na casa de uma amiga próxima.
Imagens de câmeras de segurança revelaram seu trajeto de retorno, incluindo uma parada em um mercadinho local, seguida pela entrada na residência de Tiago Fontes, marido da vice-diretora da escola onde Ana Sophia era aluna.
Tiago, principal suspeito, desapareceu antes de prestar depoimento oficial no dia 11 de setembro, indicando possível envolvimento. A polícia realizou buscas na casa da professora, e houve um estouro controlado de um açude para investigar se Ana Sophia teria se afogado.
A polícia encontrou livros sobre serial killers na casa de Tiago no dia 14 de setembro. A vice-diretora da escola foi afastada, e Tiago teve prisão temporária decretada no dia 21 do mesmo mês.
No dia 10 de novembro, um corpo em decomposição foi encontrado, confirmado como sendo de Tiago. Em uma coletiva de imprensa no dia 14 de novembro, a polícia descreveu o possível horário da morte de Ana Sophia e encontrou pesquisas de Tiago sobre decomposição e crimes semelhantes. O corpo da menina permanece desaparecido.
A Polícia Civil da Paraíba encerrou no dia 2 de maio deste ano, o inquérito sobre o desaparecimento de Ana Sophia. O inquérito, baseado em análises de vestígios digitais e imagens de câmeras de vigilância, indicou que Tiago Fontes planejou o crime. Pesquisas encontradas em seu celular, que foi descoberto junto ao corpo do investigado em novembro, contribuíram para esta conclusão.
O documento final das investigações foi enviado para a Justiça, conforme comunicado da polícia. Apesar dos esforços, o corpo de Ana Sophia não foi encontrado até a conclusão do inquérito.
Portal Correio