Detentos do presídio Sílvio Porto, localizado no bairro de Mangabeira, em João Pessoa, conseguiram fugir na madrugada desta sexta-feira (31).
De acordo com informações, os detentos teriam desativado a energia elétrica e utilizado cordas feitas por lençóis, popularmente conhecidas como ‘teresa’, para fugir.
Na tentativa de fuga, eles chegaram a desativar a energia elétrica.
A polícia agiu rápido e conseguiu evitar uma possível fuga em massa na unidade. Vários tiros foram disparados pela política na tentativa de conter a fuga, fazendo com que os presos recuassem. Uma recontagem dos presos confirmou que alguns conseguiram fugir, segundo o secretário de Administração Penitenciária, João Alves.
Em uma vistoria os policiais encontraram um buraco dentro no pavilhão B20, que seria também uma rota de fuga para os presidiários. A segurança foi reforçada no local para evitar possíveis tentativas de fuga.
Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) confirmou a fuga de três presos, que já foram identificados. De acordo com o documento, além das medidas internas para análise de eventuais falhas estruturais e orgânicas, serão adotadas no âmbito da Seap as medidas de apuração das responsabilidades decorrentes do fato.
Confira a nota:
ASecretaria de Estado da Administração Penitenciária – Seap – comunica que, durante a madrugada deste 31.03.2023, por volta das 2h, o policial penal da guarda na guarita da Penitenciária Silvio Porto identificou ocorrência de fuga em andamento, com presos tentando pular o muro que dá acesso à parte externa, iniciando-se a partir disso os procedimentos de alerta para contenção do fato.
Pelo que foi apurado, os presos de uma das celas do pavilhão conseguiram quebrar a parede e, através do uso de uma “tereza” (corda artesanal feita de lençol), escalaram o muro.
A ação de contenção realizada pelos policiais penais plantonistas evitou a evasão de outros detentos da cela, contudo, durante o levantamento interno, observou-se que três presos conseguiram fugir, são eles: Felipe Geovane Oliveira das Chagas, Fabiano Gomes do Nascimento e Gerson da Silva Vieira. Constatou-se que o episódio se deu de maneira pontual, sem gerar alterações da rotina da unidade prisional.
Além das medidas internas para análise de eventuais falhas estruturais e orgânicas, serão adotadas no âmbito da Seap as medidas de apuração das responsabilidades decorrentes do fato.
Os presos foragidos estão devidamente identificados. As forças de segurança do Estado já encontram-se em diligências para recaptura.
Fonte: Polêmica Paraíba com paraiba.com.br
Créditos: Polêmica Paraíba