Denúncia

"Bingo de mulheres": responsáveis serão indiciados por abuso e aliciamento 

"Bingo de mulheres": responsáveis serão indiciados por abuso e aliciamento 

Os donos do estabelecimento denunciado por anunciar um “bingo de mulheres”, na cidade de Lagoa de Dentro, na Paraíba, serão indiciados pela Polícia Civil pelos crimes de favorecimento à prostituição, aliciamento e agendamento de mulheres mediante abuso e ameaça. As informações são do MaisPB.

O delegado Sylvio Rabelo, reforçou que as investigações já estão avançadas e que os autores do crime já foram identificados.

A gente pode conceituar que nossas investigações chegaram à autoria, vamos daqui pra frente detalhar toda a dinâmica criminosa e indiciar os responsáveis pelo bar nos crimes de nossa legislação, dentre eles: favorecimento à prostituição, aliciamento, agendamento de mulheres mediante abuso, mediante ameaça, tudo isso será esclarecido. Então vamos seguir as investigações nesse momento.

A corporação já ouviu boa parte das testemunhas, por isso, o caso se aproxima de um desfecho final.

Nós já ouvimos pessoas do sítio, já identificamos o sítio, já identificamos o bar, já ouvimos populares e moradores do bar, já ouvimos o conselho tutelar, já ouvimos o próprio padre que confirma e que realizou uma missa alguns dias atrás no sítio Mata.

Relembre o caso

O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um procedimento administrativo para apurar a denúncia de um suposto “bingo de mulheres”, feita pelo padre Adauto Tavares durante uma missa realizada no último domingo (9)em Lagoa de Dentro, no Brejo paraibano. Segundo o religioso, a prática estaria ocorrendo em uma comunidade da região e contaria com a participação de fiéis.

A investigação será conduzida pelo promotor de Justiça Rafael Garcia Teixeira, que informou que as primeiras diligências incluem:

  • Ouvir o padre Adauto para obter informações detalhadas sobre o caso, como nomes de possíveis envolvidos, local exato da prática e se há a participação de crianças e adolescentes;
  • Coletar indícios que possam fundamentar a investigação e possibilitar a adoção de medidas legais;
  • Reforçar os canais de denúncia, incentivando a população a colaborar com informações.