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ASSASSINATOS CRUÉIS: saiba quem são os serial killers que amedrontaram o Brasil

Lázaro Barbosa não é o primeiro assassino que chocou o Brasil, outros assassinos em série ganharam destaque nos noticiários e nas investigações policiais brasileiras.

Lázaro Barbosa não é o primeiro assassino que chocou o Brasil, outros assassinos em série ganharam destaque nos noticiários e nas investigações policiais brasileiras, despertando o interesse e pedido de justiça por parte dos brasileiros, muitos desses assassinos mataram crianças e mulheres com requintes de crueldade, alguns deles possuem a marca de mais de 100 mortes no histórico policial.

Perseguido por mais de 300 agentes policiais e da Guarda Nacional, em uma caçada que já dura vinte dias, depois de matar brutalmente uma família no Distrito Federal, Lázaro pode não se encaixar no perfil, mas com certeza é um assassino cruel, assim como os casos que relembramos a seguir.

1º matador em série do Brasil

Considerado o primeiro matador em série brasileiro, José Augusto do Amaral, conhecido como “Preto Amaral”, atuou em São Paulo no fim dos anos 1920. Ele foi acusado pela morte por estrangulamento e violação de cadáver de um rapaz e dois adolescentes, mas morreu antes de ser julgado. As vítimas tinham 12, 15 e 27 anos.

VAMPIRO DE NITERÓI

Marcelo Costa de Andrade, conhecido como o Vampiro de Niterói, foi outro assassino em série brasileiro. É acusado de matar ao menos 14 crianças, com idades entre 6 e 13 anos. Os crimes ocorreram em um período de oito meses, em 1991.

Ele asfixiava as vítimas, estuprava e dizia beber o sangue das vítimas. Não foi condenado por ter sido considerado inimputável após exames psicológicos, mas desde 1992 o criminoso está internado em um hospital psiquiátrico. Em 2017, teve um pedido de soltura negado após a Justiça considerar que ele não tinha condições de reintegração social.

PEDRINHO MATADOR

Considerado o maior assassino serial da história brasileira, Pedro Rodrigues Filho se transformou em “Pedrinho Matador”. Foi oficialmente condenado pela morte de 71 pessoas, mas alega ter matado mais de 100, inclusive o próprio pai, quando já cumpria pena.
Passou a maior parte da vida preso e virou youtuber meses depois de ser solto, aos 64, em 2018. Em seu canal, apelidado com a alcunha que o deixou famoso, tem 21,5 mil seguidores e comenta crimes. No vídeo mais recente, fala sobre a perseguição ao “Serial Killer do DF”.

“Pedrinho Matador” nasceu em 1954, em uma fazenda no sul de Minas Gerais. Veio ao mundo com a cabeça machucada, porque o pai chutou a barriga da mãe durante uma briga. Começou a matar cedo, aos 13 anos.
Na maior parte dos crimes, usava facas e desferia golpes no abdômen das vítimas. Depois passou a quebrar o pescoço dos alvos. Como quando foi preso, em 1973, e matou assim seu colega de viagem, a caminho da cadeia, justificando que o sujeito era um estuprador.

MANÍACO DO PARQUE

Em 1998, casos parecidos de estupros e assassinatos ocorridos em São Paulo fizeram a polícia suspeitar de serem obra de um serial killer. Francisco de Assis Pereira ficou conhecido como “Maníaco do Parque”.
Ele enganava mulheres dizendo ser um “caça-talentos” e as convidando para sessões de fotos. Atraía as vítimas para o Parque do Estado, na divisa entre São Paulo e Diadema (SP). Ao todo, matou sete mulheres entre 17 e 27 anos. Os corpos foram achados com sinais parecidos: ajoelhados, com marcas de violência sexual e mordidas.
Ele só foi reconhecido porque uma mulher ficou desconfiada ao ser convidada para as fotos e procurou a polícia.
Pereira foi preso perto da fronteira com a Argentina, em Itaqui (RS), depois de uma fuga em que passou por outros dois países. Ele chegou a negar os crimes, mas uma repórter da revista Veja ouviu sua confissão, estampada na capa da revista. Ele foi condenado a mais de 280 anos de prisão, mas pode deixar a cadeia em 2028.

MONSTRO DO MORUMBI

O Monstro do Morumbi matou e abusou sexualmente de cerca de 13 mulheres em meados dos anos 70. José Paz Bezerra não controlava sua vontade de matar quando ela surgia inesperadamente.

Uma de suas declarações mais bizarras foi dada em depoimento. “Quando a mulher fica com a carne dura, ela fica mais gostosa e só fica com a carne dura depois de morta”. O Monstro do Morumbi agia de maneira padronizada, típica de assassinos em série, e suas vítimas sempre eram encontradas amordaçadas, nuas e com mãos e pés amarrados. Nos laudos psiquiátricos, José é descrito como psicopata de tipo sexual, necrófilo e sado-masoquista-fetichista. Na época dos crimes, o Monstro do Morumbi era casado e permaneceu assim, recebendo na prisão inúmeras cartas de sua amada jurando amor eterno.

 

 

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba