Após a realização da Operação da Polícia Federal e MPF na Braiscompany, em Campina Grande, a PF informou que há um mandado de prisão para Antônio Neto Ais, dono da empresa, e um de seus gerentes.
Foram cumpridos 8 mandados de busca e apreensão nos municípios de João Pessoa/PB, Campina Grande/PB e São Paulo/SP, 2 mandados de prisão temporária, sequestro de bens e a determinação da suspensão parcial das atividades da empresa investigada. Os nomes não foram divulgados, mas no sistema de consulta do CNPJ da empresa consta dois nomes como sócios: Fabrícia Farias Campos e Antônio Inácio da Silva Neto.
Os crimes investigados são os previstos nos arts. 7º e 16 da Lei nº 7492/86. O nome da operação é uma alusão ao aumento da dificuldade de mineração do bitcoin, que ocorre a cada 4 anos, período semelhante a ascensão e derrocada doesquema investigado.
A empresa de investimentos em criptomoedas virou algo da Polícia Federal e do Ministério Público Federal, nesta quinta-feira (16) de Carnaval.
A ação deixa investidores da empresa ainda mais preocupados e tensos. Principalmente, aqueles que aplicaram muito, estão sem receber rendimentos e, em alguns casos, o próprio capital investido.
Antes pairava alguma dúvida de que eles podem levar um calote, agora, a certeza fica um pouco mais próxima. Pelo menos, até a empresa sinalizar para uma solução. O que ainda não aconteceu.
Na Operação, os agentes da PF fizeram uma varredura em endereços de pessoas ligadas à empresa em João Pessoa, Campina Grande e São Paulo.
Entre elas, a sede da companhia em Campina, no Açude Velho; em um condomínio de luxo, também na Rainha da Borborema; e em salas de um prédio de negócios, no Jardim Lula, em João Pessoa.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba