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Após aumento de casos de violência doméstica na PB, justiça pede monitoramento de agressores de mulheres por tornozeleira eletrônica

Após aumento de casos de violência doméstica na PB, justiça pede monitoramento de agressores de mulheres por tornozeleira eletrônica

Representantes do sistema de Justiça e da Segurança Pública se reuniram nesta sexta-feira (20) na Paraíba, para discutir a aplicação de uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que orienta o uso de monitoramento eletrônico em casos de violência doméstica com medida protetiva de urgência. A reunião foi liderada pela juíza Anna Carla Falcão, coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça da Paraíba.

A discussão se concentrou no artigo 3º da Resolução nº 412/2021, do CNJ, que estabelece o uso da tornozeleira eletrônica para monitorar agressores com medida protetiva de urgência nos casos de violência doméstica e familiar. O objetivo do monitoramento é aprimorar a fiscalização do cumprimento das medidas protetivas.

“A reunião teve como objetivo unir forças e estabelecer fluxos para que juízes e juízas possam aplicar com mais efetividade o uso de tornozeleiras eletrônicas para agressores de violência contra a mulher, quando da decisão de concessão de medidas protetivas. Tudo isso é levando em consideração o sensível crescimento desse tipo de crime e a necessidade de tomar medidas urgentes por parte dos órgãos competentes”, destacou a magistrada.

A reunião foi convocada após o aumento do número de feminicídios na Paraíba, com quatro casos registrados em apenas quatro dias entre 6 e 9 de outubro. Participaram do encontro o comandante-geral da PMPB, coronel Sérgio Fonseca; a secretária estadual da Mulher e da Diversidade Humana, Lídia Moura; o secretário-executivo da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária, João Paulo Ferreira Barros; e a coordenadora estadual da Patrulha Maria da Penha, Mônica Brandão.

 

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba