O desaparecimento de Ana Sophia, 8 anos, em Bananeiras, no Brejo da Paraíba, completa quatro meses neste sábado (4). Não há sinais da localização dq criança e do único suspeito de envolvimento no sumiço, Thiago Fontes, que não é encontrado desde o dia em que deveria se apresentar à delegacia para um novo depoimento.
A Polícia Civil sinalizou que há possibilidade de assassinato da criança e da ocultação do corpo. Mas o caso segue sem um desfecho, já que o suspeito não foi localizado. Procurada pela reportagem, a delegada Maíra Araújo disse que não tem previsão de novas informações sobre a investigação.
Abaixo, confira a cronologia do desaparecimento de Ana Sophia
4 de julho: Ana Sophia é vista pela última vez. Ela saiu de casa prometendo encontrar uma amiga para brincar;
5 de julho: Buscas são realizadas no Distrito de Roma para encontrá-la;
10 de julho: Varredura é feita em açude para localizar menina;
14 de julho: 500 pessoas – entre equipes de resgate e agentes de segurança – se envolveram na força-tarefa à procura de Ana Sophia;
11 de setembro: Investigações avançam e Thiago é chamado para prestar depoimento. No entanto, não comparece;
21 de setembro: Polícia pede prisão do principal suspeito do desaparecimento: Thiago Fontes;
22 de setembro: Polícia Civil dá detalhes, em entrevista coletiva, sobre o desaparecimento. Há sinalização de assassinato e suposta ocultação do corpo;
30 de setembro: Familiares e moradores de Roma realizaram um emocionante protesto para pedir justiça.
2 de outubro: A prefeitura de Bananeiras emitiu uma nota oficial informando o afastamento da vice-diretora da Escola João Paulo II, instituição de ensino.
3 de outubro: Familiares de Thiago prestam novos depoimentos a respeito do caso. Estiveram na delegacia a vice-diretora da escola da menina, que estava acompanhada da filha adolescente de 14 anos, bem como a irmã de Thiago.
Responsável pelo acompanhamento, a Delegacia de Solânea não se pronunciou a respeito do caso nos dias que sucederam às escutas. No entanto, é sabido que além de Thiago Fontes, três parentes dele tiveram a quebra do sigilo telefônico e o acesso aos registros de internet autorizados pela Justiça. O material reunido pela polícia não foi divulgado.
Fonte: T5
Créditos: Polêmica Paraíba