A empresária suspeita de matar o marido a tiros na tarde da sexta-feira (10), na fazenda Zumbi, em Sapé, foi presa e interrogada pela Polícia Civil, no final da tarde deste sábado (11). Os policiais cumpriram um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça contra Taciana Ribeiro Coutinho. No entanto, a medida foi convertida em prisão domiciliar. Durante depoimento, ela alegou legítima defesa.
O advogado Genival Veloso França informou que a suspeita se apresentou às 15h na Delegacia de Homicídios de João Pessoa e prestou os esclarecimentos ao ocorrido. Ela estava com a mãe e a equipe dele na ocasião.
A vítima foi morta a tiros, na tarde da sexta-feira (10), na fazenda onde estava isolado com a família, em Sapé, devido à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O corpo do empresário Helton Pessoa foi enterrado no fim da tarde deste sábado (11), no município de Arara, no Agreste paraibano.
Durante o interrogatório, Taciana disse que o crime ocorreu após uma discussão entre o casal. Apesar de não apresentar ferimentos visíveis, a mulher foi submetida a exames de corpo de delito.
Como a prisão preventiva foi convertida em prisão domiciliar, depois do depoimento ela foi levada para um presídio, onde receberá uma tornozeleira eletrônica. Em seguida, será levada para a residência informada nos autos judiciais.
As investigações do crime vão ficar por conta da equipe do Núcleo de Homicídios de Santa Rita, que solicitou a prisão preventiva e dará prosseguimento ao inquérito policial.
Ainda de acordo com o advogado de Taciana, ela não poderia se apresentar na sexta-feira por causa do abalo psicológico, sob orientação da defesa. França considera a prisão injusta, pois os fatos ainda estão sendo apurados e ela estaria sendo vitima de violência doméstica há tempos.
Fonte: G1 PB
Créditos: g1