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Acusação alega que Fernando Cunha Lima estaria realizando videochamadas para ameaçar vítimas

O médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável, recebeu mais um pedido de prisão da defesa das vítimas

Foto: Reprodução
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O médico pediatra Fernando Cunha Lima, acusado de estupro de vulnerável, recebeu mais um pedido de prisão da defesa das vítimas. De acordo com o advogado, o médico estaria fazendo videochamadas para ameaçar vítimas e testemunhas às vésperas da audiência.

“O médico tem ameaçado a testemunha, mãe da primeira vítima, por meio do Whatsapp. Ele fez duas vídeochamadas com a única intenção de amedrontar, coagir essa vítima de desistir das denúncias”, afirmou o advogado Bruno Pontes.

O advogado também afirma que este é o quarto pedido de prisão, que já foi protocolado e o Ministério Público já se manifestou reiterando o pedido. A defesa aguarda a manifestação do Magistrado.

A audiência de instrução de Fernando Cunha Lima está marcada para o dia 29 e 30 deste mês, referente ao primeiro dos dois inquéritos das acusações que ele vem sendo apontado.

Denúncias

O inquérito policial aponta uma padronização na forma do médico agir para praticar os abusos. Diversas denúncias evidenciaram que Fernando Cunha Lima tinha o hábito de entregar a recita médica no inicio da consulta. De acordo com os pais das crianças, a letra do pediatra é muito difícil de ler, e enquanto eles estariam tentando ler a receita, supostamente aconteciam os abusos.

Outra mãe relatou que o médico agia com brincadeiras para trazer mais confiabilidade para os pais e para as crianças. Essa mãe, também em entrevista, afirmou que por se tratar de médico ia criando confiança, apesar dos comportamentos estranhos “Mas depois de tudo o que aconteceu, eu percebi que a minha filha sempre se contraía todas as vezes que ele ia examiná-la”, afirmou.

Sobre o caso

O caso veio à tona, após a mãe de uma criança de nove anos denunciar o crime de abuso sexual praticado contra a filha. Após essa denúncia, diversas famílias também prestaram depoimento contra o pediatra.

Uma das denúncias, foi feita pela própria sobrinha do médico, Gabriela Cunha Lima, que afirmou em entrevista à TV Correio, que sofreu abuso do tio há mais de 30 anos.

Ela contou, em detalhes, que o caso aconteceu quando eles estavam na casa de praia do tio, no ano de 1991

Portal Correio