sem arrependimentos

Jovem que dopou e matou idoso para roubar R$ 35 mil é “fria e sem empatia”, diz Polícia Civil

Em depoimento a agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sthefany Virginia Inácio Rodrigues, de 21 anos, não demonstrou qualquer remorso

Sthefany Virginia Inácio Rodrigues, de 21 anos acusada pelo crime de latrocínio.
Sthefany Virginia Inácio Rodrigues, de 21 anos acusada pelo crime de latrocínio.

Em depoimento a agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Sthefany Virginia Inácio Rodrigues, de 21 anos, não demonstrou qualquer remorso após ter matado o homem com o qual tinha um relacionamento após atraí-lo para uma emboscada. A jovem é acusada pelo crime de latrocínio, contra Ricardo Flávio dos Santos, 69 anos. O objetivo era roubar R$ 35 mil reais da vítima.

O crime ocorreu na quarta-feira (25/11). Segundo as investigações, foi Sthefany quem atraiu Ricardo para sua residência, no Sol Nascente, e então dopou o homem com 15 gotas de Rivotril.

Após passarem um tarde tentando sacar o dinheiro que a vítima conseguiu devido ao seguro do carro, os criminosos decidiram matar a vítima, para que ela não descobrisse o crime. Por volta de 23h dessa quarta-feira (25/11), os criminosos a executaram, utilizando fio de antena de TV.

O agente de trânsito do Departamento de Estradas e Rodagens (DER-DF), Alberto Nascimento Lima, e outro homem de 21 anos, foram comparsas de Stephany no crime. Procurados pelo Metrópoles, o DER informou que não comentará o assunto.

Sthefany Virginia Inácio Rodrigues, de 21 anos acusada pelo crime de latrocínio.

“Ela era uma psicopata, com diagnóstico clínico e tomava antipsicóticos poderosos. Essa foi uma das raras ocasiões em que me impressionei na polícia, ao ver como funciona a mente de um psicopata. Eles são extremamente hábeis em manipular pessoas e não têm nenhuma empatia ou respeito pela vida humana”, disse o delegado da PCDF Isac Azevedo.
As autoridades identificaram que os autores chegaram a fazer inúmeras compras com o cartão de débito da vítima. Na própria quinta-feira, após descobrirem o ocorrido, agentes foram até a casa da mulher acusada de participar do crime e encontraram o cadáver.

Após campana, os policiais flagraram a mulher chegando em casa com um galão de 5 litros de gasolina, que seria usado para queimar o corpo da vítima. Segundo a PCDF, os autores iriam levar o cadáver para Águas Lindas (GO), no Entorno do Distrito Federal.

Em depoimento, a mulher não demonstrou arrependimento e contou a situação de maneira “natural”.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: METROPOLES