Dois ossários dentro das paredes do Vaticano foram abertos para a entrada de especialistas forenses que tentam resolver o caso de uma adolescente desaparecida em 1983. O Vaticano abriu no início de julho dois túmulos em busca do corpo de Emanuela Orlandi, filha de um funcionário da Santa Sé, que segundo uma denúncia anônima teria sido ocultado no local.
Mas ao invés de encontrar o corpo da moça, o Vaticano não encontrou nada nos dois túmulos, nem os ossos de duas princesas que viveram durante o século XIX e que deveriam estar enterradas no cemitério teutônico do Vaticno. O Vaticano anunciou na última semana que ossos foram localizados sob o piso do Pontifício Colégio Teutônico, que flanqueia o cemitério onde iniciou-se toda a investigação.
Um trabalho estrutural foi realizado no cemitério no final do século 19 e novamente cerca de 60 anos atrás. Autoridades da Igreja acreditam que os restos mortais da princesa Sophie von Hohenlohe, que morreu em 1836, e da princesa Carlotta Federica de Mecklenburg, que morreu em 1840, podem ter sido removidos e nunca levados de volta ao seu local de descanso original.
O Vaticano não pronunciou-se sobre quais ossos podem ter sido encontrados neste sábado, limitando-se a dizer que eles serão analisados numa tentativa de estabelecer suas identidades. Entre os presentes, enquanto as minúsculas tampas de inspeção foram removidas, havia um representante da família Orlandi. Emanuela Orlandi desapareceu em 1983 depois que ela deixou o apartamento de sua família na Cidade do Vaticano e se dirigiu para uma aula de música. Ela tinha 15 anos na época.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba com informações da Folha de São Paulo