Tragédia

Ucrânia confirma 300 mortos em ataque a teatro: “Crueldade desumana”

Autoridades locais em Mariupol confirmaram a morte de pelo menos 300 pessoas após bombardeio russo a um teatro. O lugar seria usado como abrigo para os ucranianos. Havia, inclusive, inscrições em tinta branca ao lado do edifício avisando aos invasores que crianças estavam escondidas por lá.

 

Autoridades locais em Mariupol confirmaram a morte de pelo menos 300 pessoas após bombardeio russo a um teatro. O lugar seria usado como abrigo para os ucranianos. Havia, inclusive, inscrições em tinta branca ao lado do edifício avisando aos invasores que crianças estavam escondidas por lá.

O ataque aconteceu no dia 16 de março. Ainda segundo os serviços de emergência, que já não estão mais atuando na cidade, cerca de 1.500 pessoas se abrigavam no Teatro Drama. Somente 150 conseguiram sair imediatamente após o bombardeio.

“Infelizmente, começamos este dia com más notícias. Testemunhas oculares relataram que cerca de 300 pessoas morreram no Teatro Drama de Mariupol, como resultado do bombardeio de um avião russo. Não quero acreditar neste horror até o fim. Até o fim quero acreditar que todos conseguiram escapar. Mas as palavras de quem estava dentro do prédio no momento desse ato terrorista dizem o contrário”, assinalava a mensagem da Câmara Municipal de Mariupol no Telegram.

O comunicado aponta os russos como responsáveis pelo ataque e chama a atenção para o fato de que eles desconheceram as inscrições que apontavam a presença de crianças. Também diz que não há explicação para essa “crueldade desumana” e que não existirá perdão “para aqueles que trouxeram destruição, dor e sofrimento ao nosso lar”.

“Esses fascistas do século 21 não foram impedidos pela enorme inscrição CRIANÇAS, ou pelas declarações do próprio povo de que existem apenas pacíficos – mulheres, crianças, idosos (…). Eles sabiam quais poderiam ser as consequências e, no entanto, as bombas caíram em um lugar que se tornou um refúgio para centenas de moradores de Mariupol”, continua a nota.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba