Mayke Moraes, de Varginha (MG), presenciou tremor e registrou horas posteriores ao terremoto, da solidariedade à tentativa de socorro às vítimas.
Um terremoto de magnitude 7,1 que matou mais de 200 pessoas no México nesta terça-feira (19) deixou um rastro de destruição por várias cidades do país. Na Cidade do México, capital do país, o mochileiro Mayke Moraes, de Varginha (MG), presenciou o tremor e ações de solidariedade e tentativa de socorro às vítimas. Com a ajuda de um drone, o turista e e um morador local registraram a tragédia pelo alto nas regiões de Roma e Condessa, duas das mais afetadas no Centro da capital mexicana.
“Você não tem noção do que é estar ali e ver aquilo no chão. Me deu vontade de chorar na hora, é bem triste. Todos ali tentando ajudar de alguma maneira, mas muita gente, uma multidão, praticamente metade da Cidade do México estava lá”, disse Mayke em entrevista ao G1.
“À medida que o pessoal ia arrancando as pedras dos escombros, eles pediam para o povo fazer silêncio, então ficava um silêncio mortal, que é difícil descrever, é muito estranho. Eles queriam escutar se alguém estava vivo debaixo das pedras.”
O mochileiro havia desembarcado na Cidade do México na última segunda-feira (19) para o início de uma viagem por 20 países pelas Américas Central e do Sul. Logo no dia seguinte, já presenciou a tragédia.
“Antes do terremoto, eu estava conversando com o Carlos, que está me hospedando, com a família dele, sobre o terremoto (que havia acontecido cinco dias antes), sabe, isso é o mais estranho. Ontem foi tudo tão legal, fui para uma TV aqui, conheci a Dulce Maria, ontem foi meu primeiro dia e hoje [terça-feira] é meu segundo, são extremos de felicidade e de tristeza, bem estranho, bem complicado explicar o que estou sentindo agora”, disse.
https://www.youtube.com/watch?v=PHrTuFcsSB8
Fonte: G1