O presidente americano, Donald Trump, votou antecipadamente nas eleições presidenciais dos Estados Unidos na manhã deste sábado (24) em uma biblioteca em West Palm Beach, na Flórida. A votação antecipada no estado começou no dia 19 de outubro; a data oficial do pleito é 3 de novembro.
“Votei em um cara chamado Trump”, disse, sorridente, ao sair.
Usando máscara, Donald Trump deixa local de votação na Flórida, neste sábado (24) — Foto: Tom Brenner/Reuters
No ano passado, o presidente americano mudou sua residência da Trump Tower, em Nova York, para Palm Beach, na Flórida. O estado, um dos mais importantes na eleição americana, é onde ele tem dois grandes resorts de golfe, um deles em West Palm Beach.
Flórida e Pensilvânia formam os dois maiores campos de batalha nestas eleições, e as equipes de Biden e Trump apostam fortemente na campanha nesses locais. Caso um deles vença em ambos os estados, fica muito perto de chegar aos 270 votos no Colégio Eleitoral.
O estado onde Trump mora tem grande eleitorado de origem latina e alta população de idosos — a segunda maior nos Estados Unidos. Além disso, é um clássico exemplo de estado pêndulo: a preferência do eleitorado costuma variar. O presidente venceu por lá em 2016.
Desta vez, a campanha espera capturar o voto do eleitorado latino, principalmente de descendentes de cubanos e de venezuelanos. O republicano tem um discurso contundente contra o regime de Cuba e, mais ainda, da Venezuela.
Recorde de votos
Diferente do Brasil, o voto não é obrigatório nos Estados Unidos, e, lá, os eleitores também podem escolher o candidato antes da data oficial das eleições, inclusive enviando o voto pelo correio. O país usa cédulas de papel.
Quase 55 milhões de americanos já registraram seu voto antecipado este ano, segundo a agência de notícias France Presse.
A pressa para votar está levando especialistas em eleições a prever que um recorde de 150 milhões de votos pode ser batido – e as taxas de participação podem ser maiores do que em qualquer eleição presidencial desde 1908.
Até a semana passada, segundo a agência de notícias Associated Press, o comparecimento foi desigual, com os democratas vencendo os republicanos por uma proporção de 2 a 1 nos 42 estados incluídos na contagem.
Mas isso não significa necessariamente que os democratas vão liderar em votos no momento em que as cédulas forem contadas. Ambos os partidos antecipam uma onda de votos republicanos no dia da eleição que pode, em questão de horas, mudar drasticamente a dinâmica.
Fonte: G1
Créditos: G1