O ex-presidente Donald Trump foi indiciado, nessa última segunda-feira, (14), pela tentativa de interferir nas eleições de 2020 nos EUA.
Além de Trump, mais 18 aliados foram acusados mesmo processo. Entre eles, está o e ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani e o ex-chefe de gabinete Mark Meadows.
Com a nova acusação, acatada por um grande júri, Trump se torna réu em um processo criminal pela quarta vez. Em entrevista a jornalistas, a procuradora Fani T. Willis afirmou que “a lei não tem partido”. Segundo ela, os acusados têm até dia 25 de agosto para se apresentar à Justiça.
Entenda o caso
A investigação começou como resultado de um telefonema de janeiro de 2021 – cuja gravação veio a público – no qual Trump pediu a um funcionário local, Brad Raffensperger, que “encontrasse” as aproximadamente 12.000 cédulas em seu nome que faltavam para ganhar os 16 eleitores da Geórgia.
Nos Estados Unidos, os cidadãos não elegem o presidente de forma direta, mas designam grandes eleitores de cada estado, que serão os que votarão em um ou outro candidato.
De acordo com os documentos judiciais, os investigadores relataram “um plano coordenado e a nível de vários estados realizado pela campanha de Trump” para influenciar os resultados das eleições.
Trump já foi indiciado por outros três casos: suposta tentativa de conspiração para alterar o resultado das eleições de 2020 (em um caso em Washington), negligência na gestão de documentos confidenciais (Flórida) e por supostos pagamentos ocultos de uma ex-atriz pornô para comprar seu silêncio (Nova York).
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Carta Capital