Paraíba - Nos últimos anos, a agência governamental americana, NASA, responsável por realizar pesquisas e explorações espaciais, está expandindo suas áreas de estudos de simulação lunar. Afinal, em outros países, principalmente no Brasil, algumas regiões estão sendo escolhidas devido suas características rochosas únicas. Dentre elas, a Paraíba, com foco no Cariri Paraibano, vem chamando a atenção dos cientistas.
Simulação Lunar na Paraíba
Acima de tudo, a Nasa, Agência Espacial Americana, já soma um forte investimento na pauta de simulações lunares. A ação tem como principal objetivo aprimorar o nível de preparação dos astronautas para as missões espaciais.
Com isso, o Brasil, com foco na região Nordeste, tem contribuído consideravelmente para projetos semelhantes. Por exemplo, a região conhecida como Lajedo de Pai Mateus, localizado na cidade de Cabaceiras, se destacou entre os cientistas por conta de sua geologia única.
Sua composição, ao todo, datam centenas de milhões de anos, o que é facilmente levado como referência segundo os profissionais da área. Assim, formações parecidas acabam sendo utilizadas para testes de tecnologias de exploração espacial.
Outros estudos
Em 2019, pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), produziram um estudo a fim de mapear locais no Nordeste Brasileiro com características semelhantes às superfície lunar.
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A principal finalidade do projeto foi auxiliar a NASA e demais agências espaciais a realizar simulações de missões lunares. Dessa forma, iria contribuir para eventuais testes de equipamentos, treinamentos com astronautas e condições ambientais diversas.
Por consequência, concentraram seus esforços no semiárido nordestino, onde locais como Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco são ideais para a efetivação do estudo.
Reunindo características geológicas únicas, a exemplo de solos áridos e terrenos acidentados, chamam também a atenção por sua semelhança com a superfície lunar.
Entre as regiões investigadas com maior destaque, deve-se recordar o Sertão da Paraíba, que de acordo com os cientistas, seria o modelo exato para simulações com seu terreno seco e “inóspito”.
Por fim, esta pesquisa colaborou para a consolidação do Nordeste como um lugar com potencial de simulação para futuras missões espaciais. Além disso, a Nasa, após a investigação, demonstrou interesse em testar novas tecnologias nas proximidades.
