Quando o meteorito explodiu na atmosfera terrestre sobre o mar de Bering, junto à península russa de Kamchatka, libertou dez vezes mais energia do que a bomba atómica lançada no final da II Guerra Mundial sobre a cidade japonesa de Hiroxima.
A enorme explosão, que aconteceu em dezembro, foi detetada pela NASA, que só agora a divulgou. Mas passou quase despercebida, apesar de ter sido a segunda maior dos últimos 30 anos e a maior desde que uma bola de fogo atravessou o céu sobre Chelyabinsk, na Rússia, há seis anos.
Veja aqui o vídeo da explosão de 2013:
Segundo Lindley Johnson, responsável pela defesa planetária da NASA, explicou à BBC que este tipo de explosão em meteoritos na atmosfera da Terra só ocorre em média duas a três vezes num século.
Era meio-dia de dia 18 de dezembro quando um meteorito com vários metros de comprimento entra na atmosfera da Terra a uma velocidade de 32 quilómetros por segundo. E explode a 25,6 km de distância da superfície terrestre, com um impacto energético de 173 quilotoneladas.
De acordo com os cientistas da NASA a energia libertada foi apenas 40% da libertada na explosão sobre Chelyabinsk, mas o facto de ter acontecido sobre o mar fez com que não tivesse as mesmas consequências e ficasse de fora das notícias.
A explosão foi captada pelos satélites militares em final do ano e a NASA foi informada do ocorrido pela Força Aérea americana.
Os cientistas estimam que todos os dias caiam na Terra 48,5 toneladas de matéria meteórica. A quase totalidade desfaz-se em poeira ao entrar na atmosfera terrestre. Quando este fenómeno aumenta acontecem as chamadas chuvas de meteoritos.
Fonte: Diário de Notícias
Créditos: Diário de Notícias