Morte de segunda brasileira no Líbano leva governo do Brasil a adotar postura mais firme contra os ataques de Israel

Com a intensificação do conflito entre Israel e as forças do Hezbollah no Líbano, o governo brasileiro adotou um tom mais firme em relação aos ataques israelenses. Nesta quinta-feira (26), foi confirmada a morte de mais uma brasileira no sul do país: Mirna Raef Nasser, natural de Balneário Camboriú.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou as redes sociais para divulgar a nota do Itamaraty, enfatizando a condenação, em termos veementes, dos contínuos ataques aéreos israelenses a áreas civis densamente povoadas no Líbano. O comunicado reitera o apelo para que todas as partes envolvidas cessem imediatamente as hostilidades.

A embaixada brasileira no Líbano mantém contato com os cidadãos no país, que somam cerca de 20 mil. O Itamaraty expressa preocupação com aqueles que estão mais próximos da região sul, onde o deslocamento é arriscado devido aos ataques israelenses.

O Aeroporto de Beirute continua operando, embora com muitos voos cancelados. Os ministérios das Relações Exteriores e da Defesa estão avaliando os riscos de uma possível operação de repatriação. Outra alternativa considerada é solicitar ajuda da ONU para facilitar a saída dos brasileiros da região por terra, através de um corredor humanitário.