Morreu o engenheiro químico Mario Molina, aos 77 anos, nesta quarta-feira (07). O mexicano foi ganhador do Prêmio Nobel de Química em 1995. A causa da morte não foi divulgada.
A morte de Molina ocorre após 25 anos de sua conquista do Nobel e no mesmo dia em que duas outras cientistas, Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna , alcançam o mesmo prêmio.
Autoridades mexicanas lamentaram a morte de Mario pelas redes sociais. O presidente do México, Andrés Manuel, dedicou um abraço aos familiares e amigos. “Lamento a morte do Dr. Mario Molina Pasquel y Henríquez, destacado cientista mexicano, defensor do meio ambiente e Prêmio Nobel de Química. Meu abraço à família e amigos”, colocou.
Já o ministro das Relações Exteriores, Marcelo Ebrard, destacou a competência do químico. “Lamento profundamente o falecimento do Dr. Mario Molina Henriquez, mexicano vencedor do Prêmio Nobel, cientista comprometido e competente. Abraço solidário à sua família e amigos. Descanse em paz.”
A Universidade Nacional Autonoma do México (UNAM), uma das instituições onde foi professor e pesquisador, emitiu uma nota de pesar a respeito da morte.
“Exatamente no 25º aniversário de ter recebido o Prêmio Nobel de Química de 1995, prêmio que marcou sua vida de maneira especial, faleceu hoje o Dr. Mario Molina, um excepcional estudante universitário que revestiu de glória a ciência mexicana e um dos poucos cientistas que o alcançaram que suas pesquisas sejam traduzidas em políticas públicas em nível global”, diz a nota.
A UNAM ainda destacou os prêmios recebidos por ele ao longo de sua trajetória profissional e acadêmica: “Ao longo de sua carreira profissional de muito sucesso e brilhante, ele recebeu 105 prêmios, condecorações e reconhecimentos, incluindo 39 Doutorados Honoris Causa. Ele foi membro de pelo menos 70 academias científicas, associações profissionais, escolas, conselhos e comitês”
José Mario Molina Pasquel Henríquez, junto com o norte-americano F. Sherwood Rowland e o holandês Paul J. Crutzen, demonstraram que os gases de CFC (clorofluorocarboneto) poderiam ter um efeito prejudicial sobre o ozônio na atmosfera.
“O Prêmio Nobel de Química de 1995 foi concedido em conjunto a Paul J. Crutzen, Mario J. Molina e F. Sherwood Rowland “por seus trabalhos em química atmosférica, particularmente em relação à formação e decomposição do ozônio.”, segundo o Prêmio Nobel de Química de 1995.
Fonte: CNN Brasil
Créditos: CNN Brasil