investimentos

Michael Bloomberg teria usado telemarketing feito por prisioneiros para campanha de eleição

O pré-candidato democrata e bilionário americano Michael Bloomberg contratou uma empresa terceirizada de serviço de telemarketing que utilizava o trabalho de prisioneiros. O serviço era direcionado à campanha presidencial dos EUA de 2020 – corrida em qual Bloomberg entrou em 24 de novembro. A informação foi divulgada pelo site Intercept.

Segundo o veículo, os prisioneiros eram obrigados a trabalhar e eram remunerados de forma injusta. Apesar de mal vista, a prática não é ilegal nos Estados Unidos.

A reportagem diz que prisioneiras de Oklahoma, Estado localizado no centro-oeste do país, realizaram ligações em nome da campanha do empresário.

O porta-voz da campanha de Bloomberg afirmou que só soube do fato depois da divulgação da reportagem do site Intercept –e que, a partir daquele momento, iria rescindir o contrato com a empresa responsável pelo telemarketing da campanha.

“Não sabíamos disso e, se soubéssemos, nunca teríamos permitido. Não acreditamos nessa práticas e estamos encerrando o contrato em questão”, afirmou.

O porta-voz do departamento penitenciário de Oklahoma disse à emissora CBS News que os prisioneiros ganham US$ 1,45 por hora trabalhada e que a atitude os prepara para “reintegração à sociedade”. O salário mínimo nos Estados Unidos é de US$ 7,25 por hora.

INVESTIMENTO NA CAMPANHA

Michael Bloomberg já é o pré-candidato que mais gastou em publicidade na campanha presidencial para 2020. Apenas na 1ª semana, o montante foi de US$ 57 milhões em anúncios televisivos. Além disso, já contratou mais de 200 funcionários em 21 Estados para trabalhar na área de marketing.

Fonte: Poliarquia
Créditos: Poliarquia