O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, disse nesta quarta-feira que as autoridades identificaram dois possíveis casos de coronavírus no país, e que um deles, detectado no norte de Tamaulipas, “está sob observação”.
O outro caso foi “completamente descartado”, acrescentou o presidente durante sua entrevista coletiva pela manhã, sem oferecer mais detalhes.
Na China, O número de mortes causadas pelo coronavírus chegou a nove nesta terça-feira, de acordo com informações do governo. O surto já infectou 473 pessoas.
O vírus que surgiu na província de Wuhan, no centro da China, no fim do ano passado, já se espalhou para metrópoles chinesas como Pequim e Xangai, além de Estados Unidos, Tailândia, Taiwan, Coréia do Sul e Japão. A maior parte dos diagnósticos aconteceu nos últimos dias. Na China, 1.394 pessoas estão sob observação, de acordo com o ministério da saúde chinês.
Na manhã desta quarta-feira, Hong Kong confirmou o primeiro caso de coronavírus. O paciente infectado chegou de trem-bala à ilha do sudeste chinês na terça-feira de manhã, com sinais de febre. O homem informou às autoridades de Hong Kong que havia passado por Wuhan. Ele está agora em quarentena.
A doença causadora da pneumonia misteriosa também já infectou uma pessoa em Macau, outra região autônoma da costa sul da China continental.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) teme que o coronavírus, cuja origem animal ainda não é conhecida, apresente mutações que provoquem um surto maior. Especula-se que um mercado de frutos do mar da província de Wuhan, que tem uma população de 11 milhões de pessoas, tenha relação com os primeiros casos registrados na China.
Em caráter emergencial, a organização se reúne hoje em Genebra, na Suíca, e pode decretar “emergência de saúde pública de interesse internacional”, como aconteceu com a gripe H1N1, em 2009, o vírus Zika, em 2016, e a febre Ebola, que devastou parte da África ocidental de 2014 a 2016. No Brasil, o Ministério da Saúde informa que aguarda o pronunciamento da OMS.
Fonte: Extra
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