Criminoso Libertado

JUSTIÇA? Traficante que dissolveu mais de 300 corpos em ácido vai sair da prisão

Homem de confiança do cartel mexicano de Sinaloa, o criminoso Santiago Meza Lopez teve o fim de sua pena confirmado para 2022. Detido pelas autoridades mexicanas em 2009 e condenado a 10 anos de prisão em 2012, Lopez era o responsável por dissolver em ácido os corpos de inimigos de seus chefes. Acredita-se que ele tenha dissolvido mais de 300 corpos.

 

Homem de confiança do cartel mexicano de Sinaloa, o criminoso Santiago Meza Lopez teve o fim de sua pena confirmado para 2022. Detido pelas autoridades mexicanas em 2009 e condenado a 10 anos de prisão em 2012, Lopez era o responsável por dissolver em ácido os corpos de inimigos de seus chefes. Acredita-se que ele tenha dissolvido mais de 300 corpos.

O jornal britânico Daily Star noticiou a liberação de Lopez em um futuro próximo chamando-o pelo apelido: El Pozolero (“o fazedor de cozidos”, em tradução livre), em referência às práticas dele com ácido.

Lopez praticava suas ações em 10 instalações da cidade de Tijuana pertencentes ao cartel de Sinaloa. No entanto, seu principal local de atuação foi uma fábrica de sopa de galinhas situada nas proximidades da fronteira do México com os Estados Unidos.

A futura liberação de Lopez foi lamentada pelo fundador da Associação Unidos pelos Desaparecidos da Baixa Califórnia, Fernando Ocegueda Flores: “É uma notícia muito triste para muitas famílias e que resultou em alguma raiva por causa das ações dele”.

Desde sua prisão, Lopez insiste ter sido obrigado a dissolver os corpos pelas lideranças do cartel. Ele disse que os criminosos mandaram mais de uma vez capangas para observá-lo trabalhando e poderem replicar suas práticas em outros locais.

A história do cartel de Sinaloa e a guerra do grupo contra seus principais rivais no país que faz fronteiras com os Estados Unidos – e é a principal rota de entrada do tráfico de cocaína – foi retratada nas três primeira temporadas da série ‘Narcos: México’.

Fonte: Metrópoles
Créditos: Polêmica Paraíba