O assessor de segurança nacional da Casa Branca, John Bolton, negou neste domingo que os Estados Unidos estejam por trás de um suposto ataque com drones ao líder da Venezuela, Nicolás Maduro, ontem, durante um ato militar.
“Posso dizer, inequivocamente, que não há participação do governo dos EUA neste caso”, afirmou Bolton em entrevista à rede de televisão “Fox News”.
Além disso, Bolton sugeriu que o próprio governo de Maduro poderia estar por trás do episódio.
“Pode haver muitas coisas, desde um pretexto estabelecido pelo próprio regime de Maduro a outra coisa”, disse.
“Se o governo da Venezuela tem informações indubitáveis que querem nos apresentar e que mostre uma possível violação da lei penal dos EUA, as analisaremos seriamente”, acrescentou.
O presidente venezuelano culpou em várias ocasiões os Estados Unidos de tramar um complô contra seu governo, embora desta vez tenha atribuído a autoria do suposto atentado ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, que está nos últimos dias de mandato, e à “extrema-direita” do país vizinho e da própria Venezuela.
Segundo o ministro de Informação venezuelano, Jorge Rodríguez, o atentado foi cometido com “drones que continham explosivos” e que foram detonados perto do palanque onde Maduro discursava por ocasião da comemoração dos 81 anos da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar do país).
Um suposto grupo autodenominado “Soldados de Flanela” se pronunciou no Twitter para reivindicar a autoria do atentado, o qual chamou de “Operação Fênix”, e disse ser composto por “militares e civis patriotas e leais ao povo da Venezuela (…) baseados em argumentos legais e constitucionais.
Fonte: Agência EFE
Créditos: Agência EFE