O furacão Irma voltou à categoria 4 na madrugada deste domingo (10), horas ao se aproximar do Estado da Flórida, nos EUA.
Às 4h na hora local (5h em Brasília) o Irma estava a 90 km de Key West, no sul da Flórida.
A velocidade dos ventos chegou a 210 km/h e deve ganhar ainda mais força ao se mover pelo estreito que separa Cuba do Estado americano. A temperatura amena da água na região, cerca de 30 graus Celsius, deve dar mais força ao fenômeno.
Pelo menos 170 mil pessoas estão sem energia na Flórida devido à chuva e fortes ventos causados pela aproximação do furacão Irma, segundo o governador do Estado, Rick Scott.
“A tormenta está aqui”, disse Scott. “As ondas vão chegar depois do vento. Não pensem que tudo termina quando o vento passa.”
Scott afirmou na noite deste sábado (9) que as quedas de energia devem aumentar com a aproximação do furacão. A Florida Power and Light calcula que 4,1 milhões de usuários ficarão sem eletricidade por causa de Irma.
Ao menos 6,3 milhões de moradores da Flórida receberam ordem para se retirar. As autoridades alertam para fortes ventos e ondas que podem superar 4,5 metros sobre o nível normal do mar em um Estado sem elevações geográficas.
Segundo previsões, o fenômeno pode chegar ao Estado da Geórgia, na segunda (11), ainda como furacão.
MORTES
No Caribe, desde quarta-feira (6) o Irma destruiu casas, lojas, estradas e escolas, além de causar pelo menos 25 mortes.
Em St. Martin e St. Barts, foram anunciadas nove mortes. Autoridades, porém, dizem que o número pode aumentar, já as equipes de resgate ainda não tiveram uma visão total dos estragos. O Itamaraty recebeu um pedido de ajuda de brasileiros na ilha.
No lado holandês da ilha, o governo relatou saques em lojas. Policiais foram deslocados para a área.
Quatro pessoas morreram nas Ilhas Virgens dos EUA, onde as autoridades descrevem os danos como catastróficos.
Um bebê de dois anos cuja família tentava deixar a residência durante a passagem do furacão morreu em Antígua e Barbuda.
TURISTAS
O primeiro-ministro de St. Maarten, William Marlin, disse que cerca de 1.600 turistas que estavam no território holandês do Caribe foram retirados e esforços foram feitos para mover 1.200 mais.
Marlin informou que muitas nações ofereceram ajuda a St. Maarten, mas as condições climáticas ainda devem determinar como o trabalho poderá ser realizado.
As autoridades ainda estão tentando determinar a extensão do dano à ilha durante os furacões Irma e José.
Fonte: Metropoles