As autoridades da Geórgia informaram hoje que procederão a uma recontagem dos votos das eleições de terça-feira neste estado, onde o candidato democrata Joe Biden estava à frente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por uma pequena margem.
“Com uma margem tão pequena, haverá uma recontagem na Geórgia”, disse a repórteres Brad Raffensperger, secretário de Estado, que é o conselheiro interno encarregado do processo.
Levantamento das 12h30 (de Brasília) mostra que Joe Biden tem 1.579 votos de vantagem sobre o presidente Donald Trump no estado, com 99% dos votos apurados, de acordo com dados da Edison Research.
Segundo uma autoridade eleitoral do Estado, faltam 4.169 cédulas para concluir a apuração na Geórgia, um dos últimos Estados ainda indefinidos na disputa presidencial.
O vencedor na Geórgia conquistará os 16 votos que o Estado tem no Colégio Eleitoral, que determina o vencedor da eleição.
Segundo projeções de jornais como o The New York Times, Biden tem 253 votos contra 214 de Trump no Colégio Eleitoral. Para vencer, são necessários 270 votos.
Virada na Pensilvânia
Além da Geórgia, Biden assumiu a liderança na Pensilvânia na manhã de hoje. O estado garante 20 delegados no Colégio Eleitoral, o que seria suficiente para a vitória de Biden, segundo projeções da imprensa.
Além da Geórgia e da Pensilvânia, há ainda outros quatro estados com o resultado em aberto. Em Nevada (6 delegados) e Arizona (11), Biden lidera, mas a distância para Trump vem caindo.
Nos outros dois estados, a liderança provisória é do atual presidente: Alasca (3) —onde ele vai vencendo com ampla margem — e Carolina do Norte (15) — onde a distância entre os candidatos vem diminuindo.
Os Estados Unidos não têm um órgão oficial que divulga, em tempo real, os resultados das urnas, como o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) no Brasil. Por isso, as projeções da imprensa são relevantes na divulgação da conquista dos delegados.
Fonte: UOL
Créditos: UOL