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COVID-19: Espanha permitirá entrada de vacinados a partir de 7 de junho

A Espanha foi o segundo principal destino turístico mundial em 2019, e agora espera receber cerca de 45 milhões de turistas estrangeiros em 2021

A Espanha permitirá a entrada em seu território de qualquer pessoa vacinada contra a COVID, independentemente do país de procedência, a partir de 7 de junho – anunciou o primeiro-ministro Pedro Sánchez, nesta sexta-feira (21/5).

“A partir de 7 de junho, todas as pessoas vacinadas e suas famílias também são bem-vindas ao nosso país, Espanha, independentemente do local de origem”, afirmou o chefe de Governo.

A partir de 24 de maio, a Espanha permitirá a entrada dos britânicos, que representam o maior número de turistas em períodos normais, “sem restrições e sem exigências sanitárias”, completou Sánchez.

Até então, os britânicos podiam ingressar na Espanha apenas em casos de urgência maior. Não está claro, porém, se devem apresentar, ou não, um teste de PCR negativo na chegada, como ocorre atualmente.

Além do Reino Unido, este levantamento de restrições às chegadas à Espanha diz respeito a outros nove países fora da União Europeia, cujos residentes estavam autorizados a fazer apenas viagens justificadas por motivos de força maior.

Esta lista inclui China, Japão, Austrália, Israel e Nova Zelândia, mas não há países latino-americanos nela.

Segundo principal destino turístico mundial em 2019, a Espanha espera atrair cerca de 45 milhões de turistas estrangeiros em 2021, metade do número do período pré-pandemia.

Antes da crise sanitária global, os britânicos representavam o primeiro contingente de visitantes estrangeiros ao país, com 18 milhões de chegadas em 2019.

Seu retorno às praias espanholas é importante para a economia nacional, na qual, antes da pandemia, o turismo respondia por 14% do PIB.

As entradas de residentes em países da União Europeia sempre estiveram autorizadas, com a exigência de apresentarem um teste negativo de PCR a partir dos 6 anos de idade.

Vacinas contra COVID-19 usadas no Brasil

Oxford/Astrazeneca
Produzida pelo grupo britânico AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, a vacina recebeu registro definitivo para uso no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No país ela é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

CoronaVac/Butantan
Em 17 de janeiro, a vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, recebeu a liberação de uso emergencial pela Anvisa.

Janssen
A Anvisa aprovou por unanimidade o uso emergencial no Brasil da vacina da Janssen, subsidiária da Johnson & Johnson, contra a COVID-19. Trata-se do único no mercado que garante a proteção em uma só dose, o que pode acelerar a imunização. A Santa Casa de Belo Horizonte participou dos testes na fase 3 da vacina da Janssen.

Pfizer
A vacina da Pfizer foi rejeitada pelo Ministério da Saúde em 2020 e ironizada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi a primeira a receber autorização para uso amplo pela Anvisa, em 23/02.

Os chamados passaportes de vacinação contra a COVID-19 estão em funcionamento em algumas regiões do mundo e em estudo em vários países.

O sistema de controle tem como objetivo garantir o trânsito de pessoas imunizadas e fomentar o turismo e a economia. Especialistas dizem que os passaportes de vacinção impõem desafios éticos e científicos.

Fonte: EM
Créditos: EM