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China reage à OTAN sobre seu posicionamento na guerra da Ucrânia

A missão diplomática chinesa na União Européia emitiu um comunicado a respeito da reivindicação do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Jens Stoltenberg, que declarou que à China deve se posicionar contra a guerra na Ucrânia e condenar a invasão russa. “O povo chinês compartilha a dor e o sofrimento de outros países, porque nunca esqueceremos quem bombardeou nossa embaixada na Iugoslávia. A China não precisa de lições de justiça vinda de violadores do direito internacional”, diz a nota.

Além disso, também no começo desta semana, o representante do governo chinês na Organização das Nações Unidas (ONU), Zhang Jun, equiparou a atual presença da OTAN como reminiscências da época da Guerra Fria. “A mentalidade de Guerra Fria, baseada no confronto ente blocos, deve ser completamente rejeitada. Este mundo não precisa de uma nova Guerra Fria. Este mundo pode viver com crescimento e progressos comuns”, discursou Zhang na sessão de segurança da ONU.

A OTAN bombardeou a Embaixada da China em Belgrado, na antiga Iugoslávia, em maio de 1999, o que provocou a morte de três pessoas e diversos feridos. De acordo com a China, a organização saiu impune e não foi responsabilizada pelo ataque. Para o governo chinês a OTAN segue se expandindo e caracteriza sua postura como “um vestígio da Guerra Fria”.

 

Fonte: Uol
Créditos: Uol