O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, demonstra preocupação com a pandemia de Covid-19 desde o discurso de campanha e planeja seguir à risca recomendações para evitar a transmissão do coronavírus na Casa Branca. Uma fonte da Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) do governo dos EUA disse ao “Politico” que uma equipe “irá limpar e desinfetar completamente” todos os móveis, maçanetas, corrimãos e interruptores de luz, após a saída de Donald Trump. Uma empresa também será contratada para fazer um serviço de incluiu a limpeza do ar no local.
De acordo com o porta-voz da GSA, a medida será realizada por precaução, já que o novo vírus pode permanecer por dias em algumas superfícies. A nova administração também prevê que muitos funcionários continuem trabalhando de casa, para evitar aglomerações.
No gabinete, o uso de máscara será obrigatório. Até que a situação da pandemia esteja controlada, eventos públicos devem ser menos frequentes. Além disso, funcionários e jornalistas devem fazer testes periodicamente.
A contratação de novos funcionários mudou. Antes, os interessados em trabalhar no governo podiam ir até um escritório onde faziam contatos e descobriam as vagas em aberto. Agora, a nova administração está solicitando currículos por e-mail.
Novo recorde de mortes
Os EUA vivem um novo agravamento da pandemia, com recordes de internações e novos casos nas últimas semanas. Na quarta-feira, pela primeira vez desde o início da transmissão do coronavírus no país, houve registro de mais de 3 mil mortes por Covid-19.
Segundo a contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins, foram 3.124 mortes nas últimas 24 horas — o recorde anterior, registrado na semana passada, era de 2.879. Apenas na quarta-feira, morreram mais americanos que em 11 de setembro de 2001, o maior atentado terrorista já realizado em solo americano, quando 2.977 pessoas perderam suas vidas.
Fonte: Extra
Créditos: Polêmica Paraíba