O gabinete de transição do presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou na manhã desta quarta-feira (20), horas antes da posse, uma série de medidas que serão tomadas no primeiro dia no cargo.
Entre as principais estão medidas sanitárias e econômicas de combate à pandemia, o retorno dos EUA à OMS (Organização Mundial da Saúde) e ao Acordo de Paris para o Clima e a reversão de várias outras decisões do atual presidente americano, Donald Trump, como a construção do muro na fronteira com o México e o veto à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA.
O gabinete de transição afirmou que as ações executivas visam adotar “ações para lidar com a pandemia da Covid-19, fornecer alívio econômico, combater as mudanças climáticas e promover a igualdade racial”.
Segundo o comunicado, Biden “assinará uma combinação de ordens executivas, memorandos, diretivas e cartas para dar os passos iniciais” horas após a posse, que está marcada para o meio-dia em Washington (14h em Brasília).
“O presidente eleito Biden agirá não apenas para reverter os danos mais graves do governo Trump, mas também para começar a fazer nosso país avançar”, aponta o comunicado.
Veja as principais medidas anunciadas:
Meio ambiente
Retorno ao Acordo de Paris para o Clima;
Reverter as ações ambientais de Trump “para proteger a saúde pública e o meio ambiente e restaurar a ciência”;
Saúde
Acabar com o processo de saída dos EUA da OMS (Organização Mundial da Saúde);
Obrigar o distanciamento social e o uso de máscaras em prédios e áreas federais e por funcionários públicos do governo e terceirizados;
Política externa
Parar a construção do muro na fronteira com o México;
Reverter o veto de Trump à entrada de cidadãos de países muçulmanos nos EUA;
Economia
Estender a moratória para despejos até 31 de março;
Estender a pausa no pagamento de financiamentos estudantis até 30 de setembro;
Outras medidas
Lançamento de uma série de iniciativas governamentais para promover a igualdade racial;
Prevenir e combater a discriminação com base no gênero ou na orientação sexual;
Fonte: G1
Créditos: Polêmica Paraíba