Em pronunciamento nesta segunda-feira (1°), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, confirmou a morte do líder da Al Qaeda, Ayman al-Zawahiri, e afirmou que foi feita justiça. A operação foi descrita como “bem sucedida”.
A autorização para o ataque com drones foi dada pelo próprio presidente após informações mostrarem que al-Zawahiri estava em Cabul, capital do Afeganistão, e que o cenário era propício, conforme explicou.
“Foi organizado de maneira meticulosa para que apenas atingisse o alvo”, disse, acrescentando que nenhum civil “ou pessoa inocente” foi atingido.
Biden destacou ainda que não se pode permitir que “outras lideranças do tipo surjam”, e que os Estados Unidos continuarão realizando operações de contraterrorismo no Afeganistão sem tropas americanas no local. Em 2021, os EUA completaram a retirada total de seu contingente militar do país do Oriente Médio após 20 anos.
“Nunca mais iremos permitir que o Afeganistão seja um porto seguro para terrorismo. Queremos deixar claro que sempre cumpriremos nossas promessas”, adicionou.
“Mantivemos a guerra contra o terrorismo com o mesmo princípio do passado: proteger nossos cidadãos, a liberdade e manter o farol da liberdade guiando as outras nações”, pontuou.
Ayman al-Zawahiri era um dos homens mais procurados pelo FBI e tinha recompensa estipulada em US$ 25 milhões (R$ 129 milhões).
Joe Biden afirmou que ele foi o “número 2 da Al Qaeda no ataque de 11 de setembro” de 2001, além de ter tido “papel fundamental” em bombardeios contra embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia.
“Ele foi um líder da Al Qaeda, conduzindo operações e ataques contra os EUA e americanos em outros países. Agora fizemos justiça e esse terrorista já não existe mais”, destacou durante o discurso.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: CNN