O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou na última segunda-feira (11) que permitirá que pessoas transgênero participem do alistamento militar que começará no próximo dia 1º de janeiro, apesar da oposição do presidente Donald Trump.
A decisão foi tomada em função da sentença de uma juíza federal de Washington, Colleen Kollar-Kotelly, que bloqueou a proibição a militares transgêneros nas Forças Armadas, imposta pelo mandatário republicano.
Os aspirantes a recruta precisarão superar uma série de exames físicos, psicológicos e médicos, que podem tornar mais difícil sua aceitação pelo Pentágono. Um porta-voz do Departamento de Defesa, David Eastburn, disse que candidatos com “disforia” (instabilidade de humor e mal-estar) de gênero e submetidos a cirurgias de mudança de sexo podem ser vetados.
Os transgêneros também terão de apresentar atestados médicos certificando sua “estabilidade clínica” no gênero escolhido por pelo menos 18 meses e a “ausência de estresse significativo”. A entrada dos transgêneros para as Forças Armadas havia sido autorizada por Barack Obama em 2016 e passaria a vigorar justamente em 1º de janeiro de 2018.
No entanto, em julho de 2017, Trump anunciou que não aceitaria transgêneros como militares, alegando que o Pentágono não poderia arcar com os “enormes custos médicos e a perturbação” que essas pessoas representam. A ordem acabou bloqueada pela Justiça Federal, após uma ação movida por associações de defesa da comunidade LGBT.
Fonte: Terra
Créditos: Terra
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