Milhares de pessoas se reuniram nesta terça-feira (11) nas imediações de onde ficava localizado o World Trade Center, em Nova York, para prestar homenagem às vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001, no 17° da tragédia. Houve cerimônias também em Washington, onde o prédio do Pentágono foi atacado naquele ano, e no interior da Pensilvânia, onde caiu o quarto avião sequestrado pelos terroristas da Al-Qaeda depois que 40 passageiros e tripulantes perceberam o que estava acontecendo e tentaram invadir o cockpit.
O presidente Donald Trump participou da cerimônia na Pensilvânia e disse que o país está recordando “o momento em que os EUA reagiram” durante os ataques. Ele afirmou que os mortos “se juntaram às fileiras imortais dos heróis americanos”. “Assumiram o controle de seu destino e mudaram o curso da história”, acrescentou.
Trump ouviu os nomes das vítimas serem lidos em voz alta, seguidos pelo badalar de sinos.
Um pouco mais cedo, o presidente, ao chegar no aeroporto de Johnstown, de onde se dirigiria ao local da cerimônia, foi fotografado levantando os punhos para cumprimentar apoiadores que o esperavam, atitude que foi criticada nas redes sociais pelos seus opositores, por estar numa agenda solene.
Nova York lembrou a data com uma emotiva cerimônia na qual parentes dos mortos leram os nomes de quase 3 mil pessoas que perderam a vida nos ataques daquele dia.
Pouco antes do início do ato, às 8h46 local (9h46, em Brasília) , os presentes guardaram um primeiro minuto de silêncio para lembrar o momento exato no qual o primeiro avião atingiu as Torres Gêmeas.
No total, estavam previstas seis pausas ao longo do ato para marcar também o choque do segundo avião no World Trade Center, o que bateu no Pentágono, o que caiu na Pensilvânia e o desabamento das duas torres de Nova York.
Junto às famílias, várias autoridades estavam presentes na cerimônia, incluídos o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, e o governador do estado, Andrew Cuomo.
Além disso, estavam presentes outros ex-prefeitos da cidade como Rudy Giuliani e Michael Bloomberg, e a embaixadora dos Estados Unidos perante a ONU, Nikki Haley, muito emocionada.
A cidade manteve as bandeiras a meio mastro e muitas igrejas badalaram os sinos durante os momentos de silêncio fixados em lembrança aos ataques.
O ex-presidente Barack Obama postou uma mensagem no Twitter:
“Sempre vamos lembrar todos que perdemos no 11/9, agradecer os socorristas que nos mantêm salvos, e honrar todos que defendem o nosso país e os ideais que nos unem. Não há nada que nossa resiliência e determinação não consigam superar e nenhum ato de terror pode mudar quem somos”, diz seu post.
We will always remember everyone we lost on 9/11, thank the first responders who keep us safe, and honor all who defend our country and the ideals that bind us together. There's nothing our resilience and resolve can’t overcome, and no act of terror can ever change who we are.
— Barack Obama (@BarackObama) September 11, 2018
Fonte: G1
Créditos: G1