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Agência dos EUA autoriza emergencialmente uso de remdesivir para tratar covid-19

O antiviral experimental ainda está sendo testado, mas um novo estudo apontou que ele acelera a recuperação de pacientes internados

O biólogo Atila Iamarino, uma das principais vozes na divulgação científica durante a pandemia de coronavírus, publicou em uma de suas redes sociais, a notícia que a FDA, agência americana que regula medicamentos, autorizou nesta sexta-feira (01) o uso emergencial do remdesivir para tratamento de pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

O antiviral experimental ainda está sendo testado, mas um novo estudo apontou que ele acelera a recuperação de pacientes internados. Reportagem de capa de VEJA detalhou as pesquisas com o remédio, “os benefícios conhecidos e potenciais do remdesivir superam os riscos conhecidos e potenciais do medicamento para o tratamento de pacientes hospitalizados com COVID-19 grave.”, escreveu a FDA.

Na ficha técnica direcionada aos pacientes, a FDA alerta que o remdesivir é um medicamento que ainda está sendo estudado. “Há informações limitadas sobre a segurança e eficácia do uso do remdesivir no tratamento de pessoas hospitalizadas por Covid-19.

Em um estudo clínico, demonstrou-se que o remdesivir é capaz de reduzir o tempo de recuperação em algumas pessoas. Não existem medicamentos aprovados pelo FDA considerados seguros e eficazes no tratamento de pessoas hospitalizadas com Covida-19. Portanto, o FDA autorizou o uso de emergência do remdesivir”, escreve a agência.

A decisão foi baseada nos resultados de dois estudos realizados com o medicamento em pacientes com Covid-19. Um estudo controlado randomizado duplo-cego – considerado o padrão outro em estudos clínicos – conduzido nos Estados Unidos pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês) e um estudo aberto conduzido pela Gilead.

O estudo no NIH mostrou que um curso de dez dias de tratamento de remdesivir é capaz de reduzir de 15 para 11 dias o tempo de recuperação de pacientes com Covid-19  em estado clínico de média e alta gravidade. A pesquisa, que começou no dia 21 de fevereiro, contou com a participação de 1.063 pacientes.

Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Polêmica Paraíba