Nesta sexta-feira (25) o presidente da Ucrânia Volodymyr Zelensky, disse que 137 ucranianos, militares e civis, foram mortos na invasão russa que começou na manhã de quinta-feira. Ele ainda completou que “grupos de sabotagem” russos entraram na capital com o objetivo de decapitar o governo da Ucrânia “destruindo o chefe do Estado.”
Zelensky, pediu aos ucranianos que se defendessem, na ausência de ajuda militar do mundo exterior. Em pronunciamento, ele disse não esperar que forças militares estrangeiras venham ajudar a Ucrânia. “Somos deixados à nossa própria sorte em defesa do nosso estado”, disse ele. “Quem está pronto para lutar junto com a gente? Honestamente, eu não vejo isso.”
No dia em que a invasão russa se iniciou, o governo de Volodymyr havia declarado lei marcial e ordenado uma mobilização geral, solicitando que todos os ucranianos aptos a se alistar nas forças de defesa do país o fizessem. Sob a mobilização, a maioria dos homens com idades entre 18 e 60 anos está impedida de deixar o país, mesmo que muitos moradores de Kiev tenham tentado fugir da capital por estrada e ferrovia para a relativa segurança do oeste da Ucrânia.
A capital da Ucrânia, Kiev, foi bombardeada na manhã de sexta-feira, com ataques de mísseis e um foguete atingindo um prédio residencial.
Tropas das forças ucranianas estavam lutando contra os russos nos arredores de Kiev, cidade com cerca de 2,8 milhões de habitantes, onde o presidente ucraniano alertou em um pronunciamento na televisão que a capital era o “alvo nº 1” do avanço russo.
Nesta manhã (25), o Ministério da Defesa da Ucrânia disse que as forças russas entraram no distrito de Obolon, a poucos quilômetros ao norte do centro de Kiev, e solicitou aos habitantes da capital a ficarem dentro de casa. Em um sinal de cenário caótico que pode se desenrolar, o ministério disse que os moradores de Kiev devem “preparar coquetéis molotov” para deter “o ocupante”.
“Os primeiros dias são os mais difíceis, porque agora o inimigo sentirá que tem a vantagem, ou será derrotado física e moralmente”, disse Hanna Malyar, vice-ministra da Defesa.
“É importante que todos sejam fortes de espírito”, disse Malyar. “Esta é a nossa terra. Não vamos entregar.”
Fonte: IG
Créditos: Polêmica Paraíba