Jogador mais velho a marcar um gol pela Copa Libertadores da América, aos 42 anos e seis meses, Zé Roberto, que se aposentou em 2017, aos 43, afirmou que poderia ter tido uma carreira um pouco mais longa caso tivesse atuado no Barcelona de Pep Guardiola. O ex-jogador destacou que o estilo de jogo com apenas dois toques na bola permitiria que ele jogassem mais alguns anos.
“Eu gostaria de ter trabalhado com o Pep Guardiola. Se eu jogasse no Barcelona que ele montou – que eu joguei contra e tomei um vareio pelo Bayern de Munique em 2009 -, com só dois toques na bola, em vez de jogar até os quarenta e poucos anos, eu iria até os cinquenta, mais ou menos. Eu gostaria também de vê-lo treinando a seleção brasileira”, declarou em entrevista neste sábado (16) ao Futebol na Veia, da ESPN Brasil.
Com passagens de sucesso por Bayer Leverkusen, Bayern de Munique e Hamburgo, todos da Alemanha, Zé Roberto comentou o retorno do Campeonato Alemão e disse que estranhou a comemoração dos gols seguindo os protocolos de saúde.
“Eu acompanhei Eintracht Frankfurt x Borussia Monchengladbach e na hora do gol, na comemoração, os jogadores tentavam se conter em relação aos toques, abraços, cumprimentos. E não poder fazer isso no futebol é estranho”, complementou.
Em relação ao retorno do futebol no Brasil, Zé Roberto cobrou união dos jogadores e afirmou que não consegue entender a pressa de alguns dirigentes para o retorno das atividades diante da situação da pandemia no país.
“Acho que a classe dos atletas tem que estar unida e buscar aquilo que a beneficia. Quando um dirigente vira e fala que os treinamentos vão voltar ou os campeonatos, enquanto estamos vivenciando o aumento de contágio e o aumento do número de mortes, ele só pode estar ‘de sacanagem’”, disse.
Fonte: Folha Press
Créditos: Folha Press