Um dos principais nomes do Corinthians em 2017, o lateral-esquerdo Guilherme Arana vive momento de oscilação na temporada, acumulando atuações abaixo da média e números pouco atrativos nos últimos cinco jogos, desde que retornou à equipe após se curar de lesão muscular na coxa direita.
Antes considerado um showman pela torcida por conta das canetas, chapéus e assistências (foram oito na temporada) e alvo se sondagens de vários clubes da Europa – como Sevilla, da Espanha, e Inter de Milão, da Itália –, o garoto de 20 anos teve queda de desempenho contra Vasco, São Paulo, Cruzeiro, Coritiba e Bahia, e vem sendo questionado por alguns torcedores.
Os números, aliás, jogam contra Arana. Foram 14 tentativas de cruzamentos nos últimos cinco jogos, com só um acerto, na derrota por 2 a 0 para o Bahia, em Salvador.
Considerado o principal garçom da equipe, Arana não dá um passe direto para gol desde junho. O último aconteceu na vitória por 5 a 2 contra o Vasco, em assistência para Marquinhos Gabriel. Desde então, teve algumas atuações importantes, com destaques para as vitórias por 2 a 0 contra a Ponte Preta, quando participou do gol de Jadson, e Palmeiras, em jogo que sofreu um pênalti e fez um gol. Antes da lesão, em agosto, ainda fez outro gol na vitória por 3 a 1 contra o Sport.
Lesão ainda incomoda?
Após a atuação irregular na vitória contra o Coritiba, no último dia 11, Arana disse aos jornalistas que ainda sentia dores na coxa direita por conta da fibrose (cicatriz interna) do local.
– A lesão me atrapalhou um pouco. Chega no segundo tempo e eu começo a sentir bastante dor, mas quando não vai na técnica vai na vontade – disse o jogador, após a partida em Itaquera.
Guilherme Arana sofreu a lesão no músculo reto femoral contra o Vitória, em 19 de agosto. Por conta disso, desfalcou o time em quatro jogos (contra Chapecoense, Atlético-GO, Santos e Racing, da Argentina), sendo substituído por Moisés e Marciel, com dois jogos para cada.
Segundo o departamento médico do Corinthians, as dores sentidas pelo jogador acontecem por conta da cicatrização da lesão e são monitoradas diariamente pelos médicos. A tendência, portanto, é que sumam nos próximos dias. O incômodo não apresenta risco de uma nova lesão.
Créditos: Globo Esporte