aos 17 do segundo tempo

Ucraniano Yaremchuk, do Benfica, é aplaudido de pé por todo o estádio ao entrar em campo e se emociona

O momento mais emocionante do jogo entre Benfica e Vitória de Guimarães, neste domingo, não foi nenhum dos três gols marcados pela equipe portuguesa em seu triunfo por 3 a 0. Mas, sim, a entrada de Roman Yaremchuk, aos 17 do segundo tempo. O atacante ucraniano foi aplaudido de pé pela torcida. Ele não se conteve e chorou.

O momento mais emocionante do jogo entre Benfica e Vitória de Guimarães, neste domingo, não foi nenhum dos três gols marcados pela equipe portuguesa em seu triunfo por 3 a 0. Mas, sim, a entrada de Roman Yaremchuk, aos 17 do segundo tempo. O atacante ucraniano foi aplaudido de pé pela torcida. Ele não se conteve e chorou.

Yaremchuk tem sido um personagem central do Benfica nos últimos dias. Logicamente, por conta do conflito entre Rússia e Ucrânia, seu país. Na véspera do confronto com o Vitória de Guimaraes, o técnico Nelson Veríssimo contou que o atacante tem estado bastante abalado com a situação, mas que não quis deixar de treinar e participar dos jogos em momento algum.

– Temos de ter consciência que, se mexe conosco, se mexe comigo, que não tenho nenhum familiar na Ucrânia, faço ideia como não se sentirá o Roman (Yaremchuk) – disse Veríssimo.

Na útlima quarta, Yaremchuk foi protagonista do empate com o Benfica em 2 a 2, pela Liga dos Campeões da Europa. Não apenas por ter marcado o segundo gol, que decretou o empate. Mas também porque, na comemoração, exibiu por baixo do uniforme uma camisa com o tridente que é símbolo ucraniano. Foi a forma que encontrou de se manifestar diante da crise.

– A mensagem na camisa? Queria apoiar o meu país. Tenho pensado muito nisso (a crise entre Ucrânia e Rússia) e tenho medo desta situação. Quero apoiar um pouco o meu país. O clube está me apoiando, falou comigo e quis fazer de tudo para me ajudar. Agradeci, mas por enquanto está tudo bem – afirmou o atacante, após o jogo de quarta, à CNN Portugal.

Fonte: O Globo
Créditos: Polêmica Paraíba