Nesta segunda-feira (8), o incêndio no Ninho do Urubu, a maior tragédia envolvendo futebol no Rio de Janeiro, completa dois. Na ocasião, 26 meninos das categorias de base do Flamengo dormiam nos alojamentos do CT do clube, em Vargem Grande, Zona Oeste da cidade, quando um incêndio atingiu o espaço. Dez morreram e três ficaram feridos.
Os desdobramentos da tragédia decorrem paulatinamente. Eles ainda correm nas esferas cível e judicial. A postura rígida da diretoria rubro negra, o trato com as famílias e nos seguidos recursos na Justiça (a fim de diminuir o valor das pensões pagas às famílias, por exemplo) fez com que torcedores, imprensa e familiares da vítimas criticassem publicamente o clube ao longo desses dois anos.
Indenizações e recursos na justiça
A principal crítica sofrida pelo Flamengo neste período foi a respeito das indenizações às famílias. Atualmente, o clube está em acordo com os 16 sobreviventes e “oito famílias e meia” das 10 vítimas fatais, conforme publicado em nota oficial publicada em 23 de dezembro. Restam os acordos com a mãe de Rykelmo e com os pais de Christian Esmério. O advogado da família e o VP Rodrigo Dunshee tem versões diferentes sobre o atual status das conversas. As informações são do portal Terra.
Esfera criminal
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Em janeiro, o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou Eduardo Bandeira de Mello, ex-presidente do Flamengo (durante os anos de 2013 a 2018, quando ocorreu a tragédia), e outras dez pessoas, pelo crime de incêndio culposo qualificado pelos resultados morte e lesão grave. A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
A denúncia do MPRJ foi sustentada pelo inquérito apresentado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e também com as informações colhidas pela Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
O incêndio que atingiu o alojamento das divisões de base do Flamengo, em 8 de fevereiro de 2019, no Centro de Treinamento do Ninho do Urubu vitimou Athila Paixão (14), Arthur Vinícius (14), Bernardo Pisetta (14), Gedson Santos (14), Jorge Eduardo Santos (15), Pablo Henrique (14), Rykelmo de Souza (16), Samuel Thomas Rosa (15), Vitor Isaías (15) e Christian Esmério (15).
Fonte: Polêmica Paraíba com Terra
Créditos: Polêmica Paraíba com Terra
