O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) abriu um procedimento disciplinar para apurar o envolvimento do presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF), Amadeu Rodrigues, e outros dirigentes de clubes em denúncias sobre manipulação de resultados no futebol paraibano.
Mais de oitenta pessoas, entre elas o presidente da FPF, são investigadas pela Polícia Civil e pelo Ministério Público pela Operação Cartola, deflagrada na última segunda-feira (9) no Estado.
O procedimento do STJD se dá depois do vice-presidente da FPF, Nosman Barreiro, ter protocolado uma notícia-crime delitiva junto ao tribunal e à Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o presidente Amadeu Rodrigues.
De acordo com a assessoria do STJD, o procurador-geral do tribunal, Felipe Bevilacqua, requereu às autoridades paraibanas informações sobre a operação policial.
“A Procuradoria da Justiça Desportiva abriu um procedimento disciplinar para investigar a operação denominada ‘Cartola’. Na noite desta quarta, dia 11 de abril, o Procurador-geral do STJD do Futebol, Felipe Bevilacqua expediu ofício para o Gaeco (Grupo de Atuação Especial sobre o Crime Organizado) e à Polícia Civil da Paraíba, solicitando, em caráter de urgência, informações e que encaminhem todos os documentos que entenderem pertinentes sobre o caso no prazo de três dias para o Tribunal do Futebol”, diz a nota emitida pela assessoria do STJD.
Entenda o caso
As investigações da Operação Cartola têm por objetivo apurar supostos crimes cometidos por uma organização composta por membros da FPF, Comissão Estadual de Arbitragem da Paraíba (CEAF), Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba (TJDF-PB) e dirigentes de clubes de futebol profissional da Paraíba.
Na segunda-feira, as sedes da FPF, Botafogo-PB, Treze e Campinense foram alvo de mandado de busca e apreensão. As informações são do Globoesporte.
Fonte: Paraíba Já
Créditos: Paraíba Já