Justiça

Sexo casual durante Copa do Mundo no Catar pode render até 7 anos de prisão

Com início marcado para novembro, a Copa do Mundo vai reunir milhares de pessoas no Catar. Os torcedores de futebol foram alertados de que sexo casual no país pode levar até sete anos de prisão dos envolvidos. 

 

Com início marcado para novembro, a Copa do Mundo vai reunir milhares de pessoas no Catar. Os torcedores de futebol foram alertados de que sexo casual no país pode levar até sete anos de prisão dos envolvidos.

Autoridades do Reino Unido, por exemplo, mostram desconforto com a possibilidade de britânicos serem punidos severamente pela prática. A Fifa, no entanto, tem pregado respeito aos costumes cataris.

O jornal inglês ‘Daily Star’ publicou texto sobre a situação, ilustrado com a foto de um inglês na cama com uma mulher vestindo a camisa da seleção brasileira. Ao periódico, uma fonte policial disse:

“O sexo está muito fora do cardápio, a menos que você venha como marido e mulher. Definitivamente, não haverá sexo casual neste torneio. Na verdade, não haverá festa alguma. Todo mundo precisa manter a cabeça no lugar, a menos que queiram correr o risco de ficar presos. Existe uma proibição de sexo na Copa do Mundo deste ano pela primeira vez. Os torcedores precisam estar preparados”, revelou a fonte.

Tanto sexo fora do casamento quanto homossexualidade são ilegais no país-sede da Copa do Mundo 2022. No Catar, cada um deles pode levar até sete anos de prisão.

“A cultura da bebida e da festa após os jogos, que é a norma na maioria dos lugares, é estritamente proibida. Com consequências muito rígidas e assustadoras se você for pego. Há uma sensação de que este pode ser um torneio muito ruim para os torcedores”, continuou o policial.

O executivo-chefe da Copa do Mundo, Nasser al-Khater tem o mesmo raciocínio e diz: “A segurança de cada torcedor é de extrema importância para nós. Mas demonstrações públicas de afeto são desaprovadas, não faz parte da nossa cultura e isso vale para todos”, concluiu.

Fonte: Diário do Nordeste
Créditos: Polêmica Paraíba