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Santos tem "proposta irrecusável" para negociar meia Lucas Lima para clube chinês

"Realmente, tem um clube chinês que tem uma proposta irrecusável para ele."

O Santos tem uma “proposta irrecusável” para negociar o meia Lucas Lima com uma equipe do futebol chinês. Em entrevista à Rádio Globo nesta quarta-feira, o empresário Wagner Ribeiro – um dos responsáveis pelas conversas entre as partes envolvidas – não citou valores ou o interessado no jogador, mas afirmou que a oferta logo deve ser oficializada.

“Realmente, tem um clube chinês que tem uma proposta irrecusável para ele. Que não dá para nenhum clube recusar – tanto o clube quanto o jogador”, disse Ribeiro.

“Já falei ontem (terça-feira) com o jogador do Santos. Quero a proposta por escrito do clube. Quando chegar, o Santos vai definir. O Doyen tem 80% (dos direitos econômicos do jogador), mas o poder de vender ou não é do Santos”, acrescentou.

Apesar da proposta que deve chegar, de acordo com o Blog do Perrone, o Santos tem pouco interesse na negociação de Lucas Lima, já que tem apenas 10% dos direitos econômicos do jogador. Os outros 10% pertencem ao empresário Edson Khodor.
Segundo Wagner Ribeiro, a proposta deve colocar Lucas Lima no mesmo patamar de outros jogadores que chegaram com destaque ao futebol chinês.

“É uma proposta excelente. O problema é que o Santos só teria 10% disso. Você sabe quando o Hulk ganha na China? Ganha US$ 20 milhões, livre (de impostos). O Lavezzi ganha US$ 18 milhões. O Conca ganhava US$ 10 milhões. O Oscar vai para receber um valor extremamente alto, US$ 15 milhões. E o valor que o Lucas (Lima) vai receber é um pouco acima”, disse.

O Santos tem pouco interesse em liberar o meia já que possui apenas 10% de seus direitos econômicos e tenta a renovação contratual.

Caso a proposta se confirme e Lucas dessa vez goste da ideia de atuar na China, a tendência é de que o estafe dele tente convencer a Doyen, empresa detentora de uma fatia de 80% dos direitos econômicos, a dar um percentual maior para o Santos a fim de facilitar a negociação. O argumento seria de que o contrato do atleta termina no fim de 2017 e que seis meses antes ele já poderá assinar um pré-contrato com outro clube. Nesse caso, o alvinegro e a Doyen nada receberiam pela transferência.

Fonte: UOL