Faltam pouco mais de 24 horas para o Campinense decidir seu futuro nesta e na próxima temporada. Diante do América-RN, no sábado (16), no estádio Amigão, em Campina Grande, a Raposa vai decidir quem vai subir para a Série C de 2022 ao disputar o segundo jogo do mata-mata do acesso da competição.
O treinador da Raposa, Ranielle Ribeiro, tem apenas 42 anos, mas já é bastante rodado no mundo da bola. Por isso, afirma ter focado na questão da ansiedade dos seus comandados para que o desempenho de campo não seja afetado pela grande exigência e expectativa criada com relação a partida.
– Nessa fase de mata-mata foi trabalhado muito emocional da nossa equipe. Agora, para esse último jogo, está se trabalhando mais ansiedade, que está sendo grande, em um nível muito elevado, mas cabe a nós trabalharmos bem com ela. Passamos a semana trabalhando muito forte, muito concentrados naquilo que devemos e podemos fazer para conseguir o acesso – declarou.
O empate por 0 a 0 jogando melhor que o Mecão na Arena das Dunas, obviamente, traz uma ótima perspectiva para a partida de amanhã, ainda mais contando o retorno do torcedor ao Amigão. Entretanto, o comandante rubro-negro prega cautela com relação ao resultado do primeiro jogo, e trazendo o ótimo histórico do alvirrubro jogando fora de seus domínios. Ele também afirmou que o retrospecto de três jogos diante do adversário fica para trás devido as características e importância do próximo duelo.
– Imagino um jogo muito difícil, o América-RN já provou isso em outras oportunidades. Por ser da nossa chave, a gente teve um acompanhamento mais sólido, mais mas próximo. Eu vou lá para trás, para a fase classificatória, onde o América-RN ganhou do Atlético-CE fora de casa, ganhou do Sousa fora de casa, saiu desacreditado contra o Itabaiana e ganhou lá dentro, foi agora contra o Moto também, ganhou o jogo fara de casa, então é uma equipe que fora de casa, ela sabe se comportar muito bem, tem um histórico muito favorável em relação a isso, e a nós, precisamos nos precaver, nos organizar para não sermos surpreendidos com o adversário – explicou.
Ranielle Ribeiro também foi questionado sobre as agressões sofridas pela delegação do Campinense em Natal, e respondeu que espera civilidade por parte do torcedor rubro-negro, citando o sonho por um mundo melhor. De acordo com o profissional, a partida será decidida dentro de campo, e que não deseja que os adversários sofram o mesmo que ele e seus comandados passaram após a partida de ida.
– Se a gente quer viver num mundo melhor, num mundo menos violento, vai ter que surgir a ação de alguém para que isso pare, que isso estanque, e nossa torcida tem essa oportunidade de receber o América-RN da melhor maneira possível. Nós vivemos uma situação muito muito ruim, muito constrangedora, muito lamentável, e não queremos que o elenco do América-RN, a comissão técnica, a diretoria passe pelo mesmo processo. E a nossa torcida vai fazer isso, eles vão deixar o América vir fazer o processo que tem que se fazer, porque o jogo vai ser decidido dentro das quatro linhas – explicou.
Precisando de uma vitória simples para conquistar o acesso e reafirmando o bom histórico do rival jogando fora de Natal, o técnico rubro-negro diz que o time está pronto para se adaptar às necessidades de cada momento do jogo, e espera uma exibição inteligente para conquistar o tão sonhado objetivo.
– A gente vai jogar o jogo que que que for necessário para nós conseguimos nosso objetivo, isso é o que nós estamos treinando, trabalhando arduamente. Se para isso vai ter que pressionar América-RN, assim o faremos. Se para isso vai ter que esperar o América-RN, assim o faremos. Se para isso nós tivermos que respeitar o América-RN, principalmente quando o América-RN estiver com a bola, assim respeitarmos – encerrou.
Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Voz da Torcida