Desde o afastamento de Willian Simões devido a Operação Cartola – acusações das quais foi absolvido neste ano -, o Campinense não tem uma tranquilidade administrativa e, por isso, com um clube atolado em dívidas, que chegam as casa dos R$ 20 milhões, vem trocando de presidente com muita frequência.
Esta semana foi a vez de Paulo Gervany ceder a pressão da FDA Sports, empresa terceirizada que comanda o futebol rubro-negro, e entregar cargo, assim como seu vice, Kleber Cabral. De 2018 para cá, passaram pelo posto Antonino Macedo, Erivaldo Ferreira, que renunciou antes de assumir oficialmente, Paulo Gervany e, agora, de maneira interina, a primeira mulher a assumir o posto, Graça Tavares, que é a presidente do Conselho Deliberativo da Raposa.
A dirigente detalhou os próximos passos para que o Campinense tenha logo um novo mandatário e explicou que não pretende aguardar o fim do prazo legal para convocar novo pleito.
– Colocaram à disposição os cargos. Eles serão analisados numa reunião com o CD para homologação. Após isso, iremos entrar no período de eleição, após a homologação, quando assumirei interinamente a presidência do clube. Terei o prazo máximo de 60 dias para convocar as eleições. Mas com 20 dias eu já pretendo fazer – explicou.
Com a presidente interina, o supervisor Dorgival Pereira juntamente com a FDA Sports trabalha para rescindir os contratos dos atletas que disputaram a Série D do Campeonato Brasileiro pelo clube. A Raposa sequer passou da primeira fase da competição, sendo eliminada com uma rodada de antecedência.
Fonte: Voz da Torcida
Créditos: Voz da Torcida