O tão sonhado retorno do meia Clayton ao Botafogo-PB pode acontecer em breve. Entretanto, não será agora. Pelo menos foi o que garantiu o presidente do clube, Sérgio Meira, em uma live no perfil oficial do Belo na última quinta-feira (16).
O mandatário botafoguense também declarou que irá cumprir o combinado com Evaristo Piza e aguarda o treinador para assinar a rescisão contratual, o que ainda não aconteceu.
Vendido em setembro de 2019, a negociação que tirou Clayton do Botafogo-PB é cheia de mistérios e repercute até hoje. Inicialmente foi divulgada a compra de 100% do passe do meia por parte do São Caetano, clube paulista. O valor, que não foi revelado, é especulado em cerca de R$ 1 milhão.
Todavia, meses depois foi possível perceber que o passe do jogador havia sido adquirido por um grupo de investidores, encabeçado pelo empresário Saul Klein, que aplicava dinheiro no Azulão.
Em 2020, sua empresa, a MS Sports, comprou algumas ‘cotas de ações’ da Ferroviária-SP e passou a administrar o time. Com isso, diversos jogadores que Klein levou para o São Caetano se transferiram para o clube, caso de Clayton e do treinador Marcelo Vilar, campeão da Série D de 2013 pelo Belo. Outro atleta do Botafogo-PB que rumou à Locomotiva foi o goleiro Saulo.
Desde que a venda de Clayton foi anunciada, a torcida do Belo clama por sua volta. Baseado nos comentários e curtidas do jogador em suas redes sociais, esse desejo é recíproco.
Na live de quinta-feira, o presidente Sérgio Meira admitiu ter interesse no retorno do meia, mas afirmou que o alto salário dele na Ferroviária inviabiliza o negócio neste momento. Apesar disso, o mandatário disse existir a possibilidade da compra do meio-campista para a disputa da Série C.
Outro tema esclarecido por Sérgio foi em relação ao imbróglio com o ex-treinador Evaristo Piza. O técnico deseja receber o valor de rescisão prevista no contrato, assim como toda a comissão técnica que deixou a Maravilha do Contorno. Sérgio Meira assegurou que irá cumprir o contrato e espera a assinatura de Piza para finalmente encerrar o vínculo entre os dois.
Com os caixas do clube sofrendo com a paralisação do futebol, por causa da pandemia do novo coronavírus, o Belo decidiu cortar 25% dos salários de todos os atletas. Já os funcionários receberam um corte de 15%, exceto os que ganham até R$ 1.500.
Fonte: Paraíba Online
Créditos: Paraíba Online