Em entrevista à Record, a empregada doméstica que trabalhava com o jogador Neymar, detalhou, nesse domingo (19), a situação que vivia, além de sua demissão por outros funcionários do jogador.
A moça, que não teve a identidade revelada, pede agora uma indenização de R$ 2 milhões em processo que corre na Justiça da França, no Tribunal do Trabalho de Saint-Germain-en-Laye, no departamento de Yvelines.
A acusação é de que Neymar tenha feito “travail dissimulé”, que na tradução para o português significa trabalho oculto, que é quando o empregador faz com que o seu empregado tenha um trabalho não declarado, desrespeitando as formalidades legais que estão vigentes na legislação trabalhista francesa.
Um exemplo claro é quando o empregador não emite as folhas de pagamento para o seu funcionário. A ex-trabalhadora alega ter trabalhado cerca de 70 horas semanais, sem poder tirar férias e nem ter folga.
Chorando, ela relatou sobre o dia em que foi mandada embora, em outubro de 2022. Ela, que estava grávida de seu quarto filho, falou sobre o que ouviu naquele momento.
“A secretária me chamou e falou assim: ‘Aqui está seu pagamento, não precisa vir mais, resolva sua vida pessoal (a minha gestação)’”, revelou.
Eles mandaram eu buscar o meu dinheiro com o segurança da entrada principal. (Fiquei) sem apoio nenhum. Nisso, tive até minha luz cortada por uma semana”, disse.
Fonte: Polêmica Paraíba
Créditos: Metrópoles