O Botafogo escreveu um novo capítulo na história da Copa Libertadores ao conquistar o título em 2024, derrotando o Atlético Mineiro em uma final épica. O triunfo ampliou para 24 o número de títulos brasileiros no torneio, encurtando a distância para a Argentina, líder histórica com 25 conquistas. A sequência recente de vitórias brasileiras reforça a supremacia do País no cenário sul-americano, com seis títulos nos últimos sete anos. Não é exagero dizer que, a cada ano, fica mais certeiro apostar nos brasileiros no torneio, principalmente usando o código Novibet.
Desde a conquista do Grêmio em 2017, o Brasil assumiu o protagonismo na Libertadores. Após o título do River Plate em 2018, os brasileiros dominaram: Flamengo em 2019 e 2022, Palmeiras com o bi em 2020 e 2021, Fluminense em 2023 e, agora, o Botafogo. Além de reforçar o papel do Brasil no futebol continental, a final de 2024, mais uma 100% brasileira, foi mais uma prova da força coletiva e individual dos clubes nacionais. E existem algumas razões para que isso ocorra:
Investimentos milionários
O domínio brasileiro não é obra do acaso. Um dos fatores determinantes é o poderio financeiro dos clubes, alimentado por receitas crescentes de direitos televisivos, patrocínios robustos e a chegada de investidores internacionais. Flamengo e Palmeiras, por exemplo, são exemplos de boa gestão, canalizando seus recursos para formar elencos estrelados e modernizar suas estruturas. Já o Botafogo montou uma verdadeira seleção de craques graças ao seu dono, o bilionário John Textor.
Enquanto isso, clubes de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, enfrentam dificuldades econômicas que limitam seus investimentos. A crise econômica na região não só enfraquece os adversários, como destaca ainda mais a diferença de poder entre o Brasil e seus concorrentes sul-americanos.
Elencos de nível europeu
Com recursos em mãos, os clubes brasileiros têm formado elencos de alto nível. A repatriação de jogadores consagrados no exterior é uma peça-chave nesse quebra-cabeça. Gabigol, que brilhou no Flamengo após passagem pela Europa, Hulk, ídolo no Atlético Mineiro, e Alex Telles, jogador de Seleção Brasileira no Botafogo, são exemplos disso. Além disso, a contratação de estrangeiros de destaque, como De Arrascaeta e Piquerez, tem elevado ainda mais o padrão técnico dos times.
Profissionalização e evolução tática no comando
O sucesso brasileiro também passa pelos bancos de reservas. Treinadores europeus como Abel Ferreira, Jorge Jesus e Artur Jorge trouxeram não apenas táticas modernas, mas também uma nova mentalidade. Sob seu comando, as equipes se tornaram mais organizadas, disciplinadas e capazes de enfrentar diferentes estilos de jogo.
Além disso, o uso crescente de tecnologia tem transformado o futebol brasileiro. Dados e análises de desempenho agora fazem parte do dia a dia dos clubes, permitindo decisões mais estratégicas dentro e fora de campo. Essa profissionalização é um diferencial importante no cenário sul-americano.
A força na final única
A mudança no formato da final para um jogo único, implementada pela Conmebol em 2019, foi outro fator que evidenciou o domínio brasileiro. Desde então, todas as finais foram vencidas por equipes do Brasil. O formato exige máxima concentração e força, e os clubes nacionais se adaptaram rapidamente, conquistando títulos com campanhas consistentes e decisões emocionantes, como a virada do Flamengo em 2019 contra o River Plate.
Mais vagas, mais chances de sucesso
Outro ponto que contribui para o protagonismo brasileiro é o aumento do número de vagas na Libertadores. Com mais times participando do torneio, as chances de título cresceram exponencialmente. Isso também fortalece o nível de competitividade do futebol nacional, já que a briga por uma vaga no torneio é acirrada no Brasileirão.
O que vem a seguir?
Com o título do Botafogo, o Brasil consolida sua posição como potência na Libertadores, mas o horizonte sugere ainda mais conquistas. Os investimentos em categorias de base, o fortalecimento dos clubes e a chegada de cada vez mais investidores indicam que a hegemonia deve continuar nos próximos anos. O título de maior vencedor da Libertadores, hoje em posse da Argentina, parece cada vez mais próximo de mudar de dono.